E o governo assumiu o caminho (populisticamente) mais fácil


Do UOL:

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (22) um reajuste de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no do diesel. Em seguida, o governo zerou tributos sobre os combustíveis, para evitar que o aumento chegue às distribuidoras e aos consumidores.

O reajuste da Petrobras é válido nas refinarias, a partir de 25 de junho, e considera os preços da gasolina e do diesel sem os tributos federais Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Cofins, nem o tributo estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Com isto, nada muda para o consumidor final.

Ao contrário do que previmos aqui no Economistinha, o preço da gasolina e do óleo diesel não subirão ao consumidor final, e o governo continuará subsidiando os combustíveis no país. A alta de menos de 8% sequer passa perto de suprimir a defasagem dos preços domésticos em relação aos praticados em todo o mundo – estimada em mais de 25% hoje.

Bom?

Não. Quem tem carro próprio economiza, ok, mas isso prejudica justamente os mais pobres. Lembrem-se sempre que o dinheiro do governo é o dinheiro do Estado – ou seja, dos impostos. Subsídio de um lado, impostos altos do outro.

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