Na ponta, nenhuma surpresa: liderando em 3 das 4 categorias analisadas pela Folha de São Paulo para a construção do RUF (Ranking Universitário Folha), a USP é a melhor instituição de ensino superior do Brasil.
Em qualidade de ensino, qualidade da pesquisa e avaliação do mercado, a USP supera suas adversárias. Apenas em inovação, critério de menor peso no ranking, a Unicamp, também financiada pelo Governo Estadual de São Paulo, supera a melhor do Brasil. (veja a metodologia do ranking aqui).
Para a Folha, o orçamento bilionário (assegurado por lei – 5% do ICMS paulista vai à USP) garante a liderança.
Outra vantagem para a instituição é ter mais liberdade para decidir onde injetar seus recursos (assim como a Unesp e a Unicamp).
Normalmente, as universidades públicas do país dependem de negociações com o Executivo para definir seus recursos. Ficam à mercê de decisões e mudanças políticas. E dependem de autorizações dos governos para remanejar seus orçamentos.
“Podemos definir que teremos programa próprio para financiar nossas pesquisas ou alterar o plano de carreira de professores e funcionários”, afirmou Rodas, referindo-se a projetos recentemente implementados.
“A USP é disparada a melhor instituição da América Latina. A desvantagem disso é que ela não pode se contentar em ter relevância regional, precisa ter mais impacto nos demais centros”, afirma a pesquisadora da USP Elizabeth Balbachevsky, uma das principais analistas brasileiras sobre sistemas internacionais universitários.
“Há estrutura e recursos para estar entre as cem melhores do mundo”, diz.
De 100 pontos possíveis, a USP fez 98,78. A segunda colocada, a UFMG (Univ. Federal de Minas Gerais), conseguiu 91,76. Em um “empate técnico”, a UFRJ (Univ. Federal do Rio de Janeiro) ficou com 91 pontos – essas foram as únicas a ultrapassar os 90 pontos (de 100 possíveis).
No ranking geral, as doze primeiras colocadas são universidades públicas, ainda que a avaliação de mercado das universidades privadas seja boa. Das 15 mais citadas por empresários, seis são pagas. Porém a qualidade da pesquisa é baixa: apenas a PUC-Rio foi citada (que não à toa é a melhor privada no ranking, na 13a colocação).
Outro fato importante: das 20 melhores instituições do país, 16 estão no Sul e no Sudeste, e nenhuma no Norte. A melhor colocada do Nordeste é a UFPE (Univ. Fed. de Pernambuco), na 10a colocação.
Veja abaixo a lista completa. Para acesso a todas as informações sobre o ranking, acesse este link.
Quando eu vejo o ítem “Qualidade de ensino” da UFPR não me sinto tão mal pela situação em que me encontro haha.O que esses números me mostram é que na UFPR e em outras universidades a grande preocupação dos professores é a pesquisa, não o ensino. Logicamente o desenvolvimento científico é pedra fundamental para as instituições e para o país, mas a função principal destas universidades – a formação – está claramente fora da lista de prioridades dos nossos professores…
O ranking mostra que as Universidades Públicas são, e talvez sempre sejam, as de melhor nível educacional no Brasil.
A universidade privada mais bem colocada está no longínquo 13o. lugar.
Isso tem boa parte da razão justamente pela possibilidade da pesquisa na universidade pública, que proporciona realização a grande parte dos professores. Além da Pesquisa ter um peso maior na avaliação, isso atrai os melhores professores, que já fazem caminho inverso, retornando do exterior para o Brasil devido ao cenário econômico favorável.
E melhores professores, aumenta a qualidade do ensino, que por sua vez, reflete na maior aceitação dos profissionais formados por esta universidade no mercado.
Parece óbvio, mas demanda investimento alto.
Cade o ita?
Esta pesquisa foi feita apenas com universidades, deixando de fora centros universitários e faculdades. Esta definição é feita por regras do MEC…
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[…] 1) Ranking das melhores universidades do Brasil […]
esse ranking ta de piada! kd a unifor?
A UNIFOR ficou em 66o no ranking geral. É a terceira do estado, atrás da UFC (18o) e da UECE (55o).