A essa altura, todos os brasileiros já sabem os prefeitos de suas cidades a partir de 1 de janeiro (por mais quatro anos). Em Curitiba, por exemplo, após ficar em terceiro em todas as pesquisas de primeiro turno, Fruet virou o jogo e superou Ratinho Jr, do PSC, neste domingo. Em SP, um crescimento ainda mais surpreendente: o candidato petista Fernando Haddad saiu de menos de 10% para sepultar a vida política do ex-ministro José Serra.
Então, o que essa eleição representa?
De maneira geral, gostaria de destacar o crescimento dos partidos de centro-esquerda (frente os de centro-direita). Aquilo que já se havia visto no governo federal continua se estendendo nas gestões locais, e partidos como PT e, principalmente, PSB, cresceram significativamente.
Mais do que o crescimento dos partidos, cresceu uma ideia: a de que é melhor ter um Estado maior, porém mais provedor de serviços à população.
Localmente, vemos o desgaste do PSDB em São Paulo – especialmente das velhas lideranças, representadas por Serra, Alckmin e cia. Em Curitiba, isso já havia se mostrado no primeiro turno: o candidato do governador Beto Richa ficou apenas em terceiro. Mais do que isso, ganhou o candidato em quem Richa não havia acreditado há um ano, gerando a saída de Fruet do PSDB.
Dilma sai muito fortalecida desta eleição, conquistando as prefeituras de Curitiba e São Paulo. As cidades, também: com governos municipais de situação, a chance de maior destinação de recursos para investimentos oriundos de um governo extremamente gastador, mas que tem preferência pelos municípios “amigos”, aumenta.
Eu estou muito contente com a eleição de Gustavo Fruet em Curitiba: um político sério, íntegro, dedicado e atento às necessidades da cidade. Acredito que os próximos quatro anos serão ótimos para a minha cidade. Mais do que isto: estarei vigilante.
E vocês, estão satisfeitos com os prefeitos eleitos nas suas cidades?