Sétimo maior banco do mundo e sexto no Brasil, o HSBC decidiu reduzir sua escala – em todo o mundo, serão cortados 50 mil empregos – e sair dos mercados brasileiro e turco.
Palácio Avenida, prédio histórico no centro de Curitiba
De acordo com o CEO da empresa, Stuart Gulliver, a pouca abertura do Brasil ao comercio internacional e a relativamente pequena presença neste mercado foram cruciais para a decisão.
No México, por outro lado, o banco vê potencial de crescimento. As exportações mexicanas respondem por 31% do PIB, superiores até a números da China (23%) e Índia (16%). No Brasil, as exportações correspondem a apenas 10% do PIB, e há poucos prognósticos de melhora no curto prazo.
Além disso, Gulliver destacou 11 reformas em curso na economia mexicana, tornando-a mais atraente que a brasileira.
O HSBC Brasil possuía US$ 63 bilhões em ativos em dez/2014, na sexta posição do mercado domestico (quarta maior instituição privada) – bastante distante da quinta posição do Santander, com US$ 225 bilhões.
Vale lembrar que a instituição entrou no mercado nacional com a aquisição do Banderindus, e possuía a sede em Curitiba – diferente da maior parte das grandes instituições financeiras do Brasil, sediadas em São Paulo. Agora, o HSBC Brasil está a venda.