Recentemente me descobri que greta garbo, quem diria, foi parar no Irajá, e dona dilma, quem diria, foi voltar pro tuiter.

Ó só, gente…
Foi não, que já voltou. Tá lá, toda que se toda, falando com nossa reles populaça não-presidente e muito tuiteira. Que amor de mulher né, não? Deu uma sumida daquela rede social estranhamente complexa para expressar-se em 140 caracteres e de repente VAPO reaparece lá todinha pra nós.
Da greta garbo eu já conto pra os desavisados que é somente um título bem dos bonitos que algum autor brasileiro deu pra sua peça. Inclusive, se alguém tiver o texto de greta garbo, quem diria, foi parar no Irajá e puder enviar pra este curioso moço que sou, agradecimentos mil iriam de volta à boa alma. Mas dilminha não. Ela tá lá de verdade verdadeira e tuitando pra ninguém botar defeito. Coisa mais cute cute do pai. Ela para os seus muitos presidenciais afazeres e tira um tempinho pra falar ca galera, além de sair enlouquecida de moto por Brasília, claro. Só espero que não tente as duas coisas ao mesmo tempo.
Quem sou eu pra falar que ela esperou a popularidade do seu governo ir lá pra baixo pra dar uma guinada marqueteira na sua pessoa e reaparecer modernosa e tuiteira? Não sou ninguém e nem estou falando isso. Parece que eu falei, mas se vocês notarem bem, não falei nada.
E, afinal, colé o problema disso? Pra mim nenhum. Nem um. Todo mundo fez uma coisa assim na vida. Quem não percebeu já que a atenção está toda indo-se embora e não aproveitou um gancho esquecido pra poder tomar de novo aquele amor todo pra si? Quem não se fez de mais legalzinho e enturmado só pra não perder a amizade da galera? Sabe o pivetinho que fuma o primeiro cigarro pra se enturmar? Ele é uma dilma em potência [ah, Aristóteles sempre à mão para exemplificações extemporâneas] E vamos ser honestos, esse bando de gente flagrada por paparazzis mostrando cuecas, calcinhas, intimidades, brigas e algumas vezes as vergonhas mui altas e mui saradinhas não tá tão longe da dona presidenta.
Dona dilma usou um principio muito simples de todos os governos: aproximar-se dos seus governados pra angariar amor [em forma de votos em eleições próximas, quem sabe?]. quem não se lembra dos brasis da ditadura [lembra, dilminha?] com seus slogans “BRASIL: AME-O OU DEIXE-O” e a carralhada [por um “r” não escrevo em calão] de músicas patrióticas com 90 milhões em ação, pra frente brasil salve a seleção? Dilminha fofucha já demonstrou nessas nossas revoltas populares um certo pendor pra uma mãozinha mais pesada, alguns diriam, não eu, até ditatorial, cês acham mesmo que ela iria desperdiçar a chance de se aproximar do povão que a elegeu? Marré nunca. Se não temos mais uma pegada musical e futebolística [ao menos por enquanto] vamo de cento e quarenta caracteres que já supre as necessidades básicas da população.