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Novo meio de transporte criado por Musk possibilitaria viagem de São Paulo a Rio em trinta minutos com custo inferior ao trem-bala. Saiba mais

O projeto do trem de alta velocidade brasileiro é uma novela quase tão (ou mais) complicada que o californiano. O sonho de viajar da capital do estado mais rico dos EUA ao Vale do Silício velozmente pela via terrestre é alimentado pelos planos de construção de um trem-bala ligando Los Angeles a São Francisco, mas uma ideia concorrente pode tirar fãs do TAV.

Imagem divulgada pela Tesla Motors mostra o design conceitual do Hyperloop, modo de transporte revolucionário que ligaria cidades a média distância com custos substancialmente inferiores a outras opções disponíveis atualmente, e em menos tempo

Do UOL:

  O feito seria possível se o projeto batizado de “Hyperloop”, idealizado pelo bilionário sul-africano Elon Musk, saísse do papel.  Em um documento publicado na internet na segunda-feira (12), Musk descreve a tecnologia movida a energia solar, cuja base seria um grande tubo de aço onde as cápsulas flutuariam, transportando passageiros a uma velocidade de até 1.200 km/h –a barreira do som está em 1.234 km/h.

Os tubos estariam elevados, instalados sobre pilares, e seu interior estaria a muito baixa pressão, o que permitiria que as cápsulas –ou vagões, se preferirem– se movimentassem suspensos no ar –cada uma das 40 cápsulas teria capacidade para 28 passageiros.

Musk também fez uma estimativa dos custos da fabricação do “Hyperloop”. Segundo esse estudo, US$ 6 bilhões seriam suficientes para construir duas linhas do tubo (uma de ida e outra de volta) entre Los Angeles e San Francisco.

O número contrasta com os US$ 70 bilhões estimados para estender uma linha de trem de alta velocidade que una as principais cidades da Califórnia, um projeto que deve sair do papel em 2029, de acordo com a agência de notícias EFE. Além disso, o custo por passagem no “Hyperloop” seria de US$ 20, um preço muito abaixo de qualquer serviço de transporte público de longa distância nos EUA.

“O Hyperloop é a solução para o caso específico de duas cidades entre as quais há muito tráfego e que se encontram a menos de 1.500 quilômetros uma da outra”, disse Musk. “A viagem seria muito suave”, completou. O empresário disse ainda que considera que, para maiores distâncias, a viagem de avião é a “mais rápida e barata”.

Transferindo a ideia para terras tupiniquins, poderiam-se construir linhas ligando Campinas-SP-Rio, Porto Alegre-Curitiba-SP-BH e Brasília-Goiânia, por exemplo, onde o trânsito de pessoas é intenso. Será que estamos próximos de uma verdadeira revolução no transporte?

Confiram o vídeo preparado pela CBC.

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Notícia triste: Das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 estão no Brasil

Se você mora em qualquer grande cidade no Brasil, a vigilância é constante. Dificilmente alguém sai de casa com roupas caras e acessórios chamativos sem se preocupar o tempo todo. E isso se traduziu nessa triste estatística, divulgada pela ONG mexicana Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal. Das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 estão no Brasil. Dentre as 30 primeiras, temos dez representantes. Devemos nos orgulhar ou envergonhar?

Segundo o ranking (que leva em conta a taxa de homicídios por habitante em cidades com mais de 300 mil habitantes), a cidade mais violenta do mundo é San Pedro Sula, em Honduras (repetindo o péssimo primeiro lugar de 2012). Das cidades brasileiras, Maceió é a mais violenta, ocupando a 6a posição no ranking global. Ainda que um péssimo resultado, Maceió caiu três posições em relação ao índice anterior. A publicação completa pode ser lida aqui.

As cidades do Norte e Nordeste se destacaram negativamente. No Sul, apenas uma cidade está entre as 50 mais violentas do mundo. De forma surpreendente, São Paulo e Rio de Janeiro não estão na lista.

Depois de Maceió, figuram João Pessoa (10.), Manaus (11.), Fortaleza (13.), Salvador (14.), Vitória (16.), São Luís (23.), Belém (26.), Cuiabá (28.), Recife (30.), Goiânia (34.), Curitiba (42.), Macapá (45.), Belo Horizonte (48.) e Brasília (49.).

Você acha que as cidades brasileiras são violentas demais?

O que deve ser feito para reduzir essas estatísticas?

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Governo estuda trem-bala ligando Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília

É isso mesmo que você leu.

O polêmico trem-bala ligando Campinas-São Paulo-Rio nem começou a ser construído e o governo federal já estuda o segundo trem de alta velocidade do Brasil.

Linha que deve ficar pronta até 2020 ligará Campinas, São Paulo e Rio

Além da linha BH-SP-Curitiba, outras linhas já são estudadas pelo governo

 

Da Folha:

Segundo o presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, já se fala em construir trechos ligando São Paulo a Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. “Hoje a ferrovia é competitiva porque a tecnologia mudou, é um serviço muito mais adequado [do que rodovia].”

Figueiredo estima que até a sexta-feira será publicado o edital para contratar o concessionário que vai operar do primeiro trecho de trem de alta velocidade brasileiro, mais conhecido como trem-bala, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e a Campinas.

“A informação que a gente tem é que a área técnica do TCU [Tribunal de Contas da União] já se pronunciou. É possível que a decisão [do TCU] seja na quarta, e o edital saia na sexta”, informou o executivo após palestra na Câmara Americana de Comércio.

A expectativa era de que o edital fosse publicado nesta segunda-feira (26), mas as mudanças feitas no edital, que precisam ser avaliadas pelo TCU, adiaram a sua publicação. (…)

A construção do trem bala Rio-São Paulo será feita em duas etapas, já que o governo não conseguiu que as empresas operadoras se entendessem com as construtoras da via por onde passará o trem.

Segundo Figueiredo, é possível que o governo tenha que construir a linha que ligará as duas cidades, ou fazer uma PPP (Parceria Público-Privada). “Pode ser uma obra pública, uma concessão ou uma PPP”, disse.

A EPL vai desenvolver em 2013 um estudo para definir o modelo e reduzir os riscos de quem construirá a linha, demonstrando a viabilidade comercial do trecho. A ideia é licitar a obra, que poderá ser tocada até por dez empresas, em 2014.

“Em 2013 a gente faz o projeto, porque tem uma discussão sobre o custo e o risco da obra”, disse o executivo. “Vamos fazer um projeto detalhado para não restar duvidas de custo e do risco que ela envolve, e a ideia é licitar no primeiro semestre de 2014.”

O prazo para entrega da obra pelo governo para os concessionários que ganharem a operação será 2020, segundo o edital ainda não publicado. Figueiredo prevê, no entanto, que é possível antecipar o fim da obra para 2018 –quando começaria a operação do trem-bala.

A obra da via que ligará Rio a São Paulo custará cerca de R$ 27 bilhões e a previsão é de que dure cinco anos.

Figueiredo disse, sem dar detalhes, que já se pensa em voltar a construir trilhos no país. Dia 8 será inaugurada em Sete Lagoas (MG) uma fábrica de locomotivas. “Se você criar escala, há condições delas [fábricas para o setor] surgirem. Vai acontecer o mesmo com vagões”, disse.

Figueiredo não deu muitos detalhes do novo TAV brasileiro nessa entrevista, mas a ideia de outras linhas de alta velocidade não é recente. Em notícia de 2008, o Estadão mostrou que o governo já adicionara o trecho BH-SP-CWB no plano nacional de viação, ainda que sem determinar prazos de construção.

Além deste, outros dois trechos já entraram nos estudos: Campinas-Uberlândia (passando por Ribeirão Preto) e Brasília-Goiânia (com parada única em Anápolis).

Vejo dois pontos muito claros quanto a construção de trens de alta velocidade no Brasil, um positivo e um negativo.

Por um lado, estas obras são caríssimas (para o Estado) e não proporcionam o deslocamento da grande população (porque as passagens são quase tão caras quanto passagens aéreas tradicionais e mais caras que as promocionais).

Por outro lado, o TAV é mais rápido que avião (considerando tempo de deslocamento até o aeroporto, check-in, embarque e desembarque), compete em pé de igualdade com ele e consegue deslocar mais passageiros por viagem. Isso reduziria drasticamente um problema grave do Brasil atualmente: a lotação dos aeroportos. O TAV desafogaria os principais corredores aéreos, abrindo espaço para novas rotas e aumentando a integração nacional.

Por isto, acho válido o massivo investimento nesta forma de transporte, porém acho que deveria-se aproveitar para construir trens de baixa velocidade nas mesmas rotas para transporte econômico (ainda que lento) como alternativa ao transporte rodoviário (tanto para passageiros quanto para carga).

E você, o que acha dos projetos de trens de alta velocidade?

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