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Uso de internet móvel deve superar telefonemas até 2018

Se você usa o celular para checar emails, mandar mensagens para os amigos e surfar na internet e quase esquece que ele também serve para telefonar, saiba que não é o único.

De acordo com a GSMA (associação global com presença em 220 países que congrega mais de 800 companhias de telefonia móvel), a receita com transferência de dados deve chegar a US$559 bi, ante US$ 547 bi com telefonemas. No Japão essa inversão já ocorreu, e nos EUA, Reino Unido e Argentina ela deve acontecer até o ano que vem.

Isto acontece porque cada vez mais os usuários utilizam aplicativos que substituem as ligações de voz e mensagens SMS convencionais, como o Skype, o Whatsapp e o Viber, por exemplo.

Para evitar perder receita, as companhias começam a reinventar seus planos. Do blog Radar Tecnológico, do Estadão:

O lucro das operadoras de telecomunicações está caindo na medida em que os clientes usam cada vez menos serviços de voz e SMS e aumentam o uso da internet no celular, segundo a agência de notícias AFP.

O assunto foi discutido pelas principais empresas do setor, reunidas nesta semana do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, Espanha. O evento começou hoje e vai até quinta-feira.

“O problema hoje em dia atinge todo o mercado das operadoras”, disse um analista do setor de comunicações da consultoria norte-americana Accenture à agência. Segundo sua análise, cresce a pressão dos consumidores por mais infraestrutura e velocidade nas redes de internet móvel, inclusive, para melhorar o acesso a arquivos de vídeo. Mas, de acordo com a AFP, investir em redes de internet móvel é caro para as teles.

Ao melhorar a qualidade da rede de dados para os clientes, as teles favorecem o uso de serviços como o WhatsApp, Skype e Viber, e assim perdem as receitas que ganhavam com SMS e ligações, disse um analista da consultoria Forrester ouvido pela AFP.

Segundo a AFP, as operadoras estão conscientes de que isso é um dilema e multiplicam suas iniciativas para tentar recuperar o valor da telefonia e do SMS, com inovações mais focadas no uso dos serviços e menos em tecnologia.

Uma alternativa de modelo de negócio é cobrar pela quantidade de dados ou pela velocidade da conexão de internet móvel e fazer promoções em que o uso de voz e SMS é praticamente grátis. Esse modelo já vem sendo adotado pela Swisscom, na Suíça, e pela Verizon, nos Estados Unidos. Nas diferentes faixas de preços dos planos de dados, os usuários que optam por mais velocidade pagam mais, mas também têm mais bônus. Essa estratégia fez a operadora Verizon aumentar suas vendas em 4% desde junho de 2012.

Já outras grandes operadoras, como AT&T, China Mobile, Deutsche Telekom, Orange, Telecom Italia, Telefônica e Vodafone, estão desenvolvendo serviços próprios de comunicação via dados, para compartilhamento de mensagens, fotos, músicas e arquivos.

Como você se comunica com seus amigos e familiares?

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Quer se livrar das SMS de propaganda da sua operadora? Saiba como aqui!

A Anatel determinou que as operadoras permitam o bloqueio às mensagens chatas que você recebe dela mesma, com propagandas que você não quer receber.

Isso acontecia porque as operadoras colocavam nos contratos cláusulas permitindo essas mensagens, e como esses contratos não são passíveis de negociação, você ficava refém deles.

Agora você já pode se livrar dessas SMS. Para isso basta você mandar uma mensagem com o texto SAIR para:

OI: 55555

Claro: 888

Vivo: 457

TIM: 4112

Eu já me livrei da propaganda indesejada! E você?

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Sobre o Descaso com os consumidores e a Impunidade

Da Folha de São Paulo:

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, determinou nesta quarta-feira a suspensão por 72 horas, a partir de amanhã (15), do comércio eletrônico nos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, da B2W Companhia Global do Varejo.

Além da paralisação das vendas em todo o Estado de São Paulo, a empresa deve pagar multa de R$ 1,744 milhão.

O número de atendimentos relativos a problemas com os sites da B2W saltou de 2.224 em 2010 para 6.233 no ano passado, com aumento de 180% no período, sendo a maioria das ocorrências devido a falta de entrega ou defeito do produto

“Isso é um descaso, desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido”, afirma o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes.

Há alguns meses se prolonga esta novela, e esta decisão é bastante relevante para a imagem das lojas virtuais da B2W. A companhia é um dos principais players no mercado digital brasileiro, que tem crescido rapidamente com a ampliação das classes médias e o maior acesso à internet.

Lojas da B2W: O que levou ao aumento drástico nas reclamações?

Mas o que teria levado a este aumento drástico no número de reclamações? E porque a diretoria da companhia não tomou medidas imediatas para conter este processo que pode comprometer definitivamente a reputação de suas lojas?

Em minha (humilde) opinião, a impunidade foi a principal responsável. A empresa não acreditou que as reclamações crescentes dos consumidores pudessem levar a danos relevantes. E mais: que os dispêndios (gastos) para reverter a piora nos serviços seriam superiores às possíveis perdas.

É triste, mas aparentemente a postura da companhia seria a mais indicada do ponto de vista empresarial. Vamos observar alguns dados e um outro mercado complicado no Brasil: o de telefonia móvel. Em 2010, dentre as 10 empresas com maior número de reclamações fundamentadas registradas (no Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, o DPDC), 4 delas são as líderes nacionais deste mercado. Veja abaixo.

Ainda assim, estas empresas continuam crescendo, tanto em número de usuários quanto em receita e lucros. No setor bancário, não é diferente: Itaú e Bradesco povoam a lista, mas registram lucros crescentes. Ora, se estas companhias conseguem tais resultados mesmo demonstrando tamanho descaso com os consumidores, porque a B2W deveria se incomodar com as reclamações crescentes quanto a qualidade dos produtos e do serviço de entrega?

Infelizmente, o consumidor brasileiro não pune como deveria as empresas que não lhes tratam bem. Também são raros os casos de atitude governamental. No caso dos serviços de telefonia, o problema é ainda mais grave: faltam opções. Todos os grandes players possuem problemas graves no serviço, sem mencionar as tarifas abusivas impostas ao consumidor.

O que você acha que pode ser feito para reduzir a impunidade das empresas que não se importam com seus consumidores? Como você reage às empresas que te desrespeitam como consumidor?

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