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Como/Quando comprar moeda estrangeira antes de viajar?

Sempre que vamos viajar para o exterior, uma grande dúvida que surge é: Como e quando comprar moeda estrangeira antes de viajar?

Recentemente uma amiga me fez esta pergunta, e eu achei bastante válido fazer um post sobre este assunto.

Primeiramente, você precisa pensar quanto de dinheiro você vai precisar no país que vai visitar, e evite deixar esta reflexão para a última hora.

Vamos começar com a primeira parte: COMO?

Se você vai passar poucos dias, o ideal será levar apenas a moeda estrangeira e o cartão de crédito. Se for passar mais tempo e precisar de mais dinheiro, há duas possibilidades: cheques de viagem e cartões pré-pagos.

Eu sou mais afeito à segunda opção, pois possibilita recargas e, em muitos casos, não tem custos de operação em caso de compras no débito (porém, quando for feito o saque, geralmente há uma tarifa).

A principal vantagem do cheque de viagem é a maior disponibilidade de moedas. As duas opções tem seguro, ou seja, em caso de perda, é só acionar o seguro e você não perderá dinheiro!

Quando for usar o cartão de crédito, lembre-se da tarifa de IOF sobre aquisições no exterior, elevada para 6,38% pelo governo brasileiro.

Outro ponto importante é: que moedas comprar? Se você viaja para a Zona Euro, para os EUA ou até mesmo ao Japão, a resposta é praticamente óbvia: a moeda local. Se for para algum país próximo ao Brasil, como Chile, Peru ou Bolívia, talvez seja melhor comprar aqui mesmo a moeda local. Se for para o Paraguai ou para a Argentina, a instabilidade local faz com que a moeda brasileira ou a americana sejam muito valorizadas, então deixar para trocar dinheiro lá pode ser uma ótima opção.

Para qualquer país europeu ou do norte da África, eu sugiro o Euro, mais facilmente aceito e mais fácil de converter. Para os demais, a moeda americana ainda é a melhor opção.

Agora, a outra pergunta: QUANDO comprar?

Tirando os casos que mencionei em que deixar para comprar a moeda no próprio país, o ideal é antecipar a compra de acordo com a sua disponibilidade. Evite deixar para a última hora. Às vezes a moeda sobe de uma vez.

Também evite comprar tudo de uma vez só. A moeda pode cair no dia seguinte e você vai ficar com peso na consciência. Distribua em três operações, e observe os padrões gráficos. Se a moeda subiu ontem e antes de ontem sem motivos fortes, é possível que ela caia um pouco hoje, para ajustar o valor. Consulte algum amigo que entende um pouco disso antes das operações, se tiver dúvidas.

Depois de tudo isso, fique tranquilo e curta sua viagem!

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Este é o momento certo para se comprar um imóvel?

A maior parte das capitais brasileiras tem registrado uma forte elevação nos preços dos imóveis nos últimos anos, até mesmo considerada uma bolha por alguns analistas. Os preços dos alugueis também têm subido, o que assusta muita gente. Aí vem a pergunta: este é um bom momento para se comprar um imóvel?

A resposta é: depende. São muitas variáveis que devem ser levadas em conta, e não existe resposta certa. Mas eu pretendo ajudá-lo nesta tarefa.

Você já possui um imóvel? Esta pergunta é importante, porque quem busca um segundo imóvel tem intenções diferentes de quem busca seu primeiro bem imobiliário. Se você já tem uma casa ou apartamento, a compra de um segundo pode ser por lazer ou como forma de investimento. Ela traz consigo outra pergunta: Qual o objetivo da compra? Vou me focar nas pessoas que pensam em comprar seu primeiro imóvel para habitação neste post. Se vocês demonstrarem interesse, analiso outros casos em um próximo post.

Você pretende morar muito tempo na mesma cidade? Se você não tem certeza, talvez seja melhor adiar a compra de um imóvel. Por quê? Em primeiro lugar, a transação é burocrática e tem custos. A transferência de propriedade tem alguns custos, e sem dúvida dará alguma dor de cabeça. Se você vender em pouco tempo, pode perder dinheiro. Manter o imóvel pode ser ainda mais complicado: você terá custos de manutenção, impostos, seguro, segurança, etc.

Como você pretende pagar o imóvel? Se você possui todo o capital necessário para pagar a vista, talvez consiga negociar condições e preço especiais. Porém, não acredito ser a forma mais adequada. Os bancos oferecem financiamento imobiliário com taxas incrivelmente baixas atualmente, até mesmo inferiores a alguns investimentos. Se você tem capital disponível, talvez investi-lo seja melhor. Porém, se você é do tipo que acha que “dinheiro na mão é vendaval” e tem tendência a gastar, melhor pagar logo! Lembre-se, também, que você pode utilizar o FGTS na entrada do imóvel!

Você pretende comprar um imóvel algum dia? Esta pergunta é fundamental por um ponto: os preços dos imóveis subiram muito nos últimos anos. Ainda que ninguém se arrisque a afirmar coisa alguma a respeito do futuro, na minha opinião, dificilmente os preços deixarão de subir no futuro próximo. Segundo o FipeZap, indicador de preços de imóveis da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, desde fevereiro de 2008 os preços dos imóveis subiram, em média, 1,7% AO MÊS na cidade de São Paulo. Em Recife, desde ago/2010, a alta foi de 2,2% ao mês, em média. E os prognósticos para a economia brasileira são positivos para os próximos anos, com maior distribuição de renda e, consequentemente, maior DEMANDA por imóveis. Neste cenário, os preços devem continuar subindo… Não há investimentos de baixo risco com rendimentos sequer próximos a estes dos imóveis e, portanto, antecipar a compra do seu imóvel pode ser favorável.

Comprar ou alugar? Se a sua dúvida é esta, a resposta pode te surpreender: talvez valha mais a pena alugar. Vejam o gráfico abaixo. A proporção entre o valor mensal de um aluguel e o dos imóveis tem caído em São Paulo e no Rio de Janeiro. Isto ocorreu porque os preços dos imóveis subiram mais rapidamente que o dos alugueis, o que deve se equilibrar em breve. Portanto, se você está considerando alugar um imóvel, assinar um contrato agora com reajustes previstos ancorados em indicadores de inflação (IGP-M ou IPCA, geralmente) pode ser um ótimo negócio.

Relação entre valor de aluguel e de compra em imóveis de dois quartos em São Paulo e no Rio de Janeiro

Lembre-se: PESQUISE BASTANTE. Estas informações acima foram baseadas em valores médios. É possível que um negócio imperdível apareça se você pesquisar bem, e aí qualquer estatística deve ser desconsiderada. Analise o mercado, a região, se há prognósticos de melhorias na infraestrutura urbana, se estas benesses já estão inseridas no valor, etc. Além disto, veja a adequação do imóvel às suas necessidades: se você está pensando em se casar e ter filhos, um apartamento de um ou dois quartos pode servir para você por pouco tempo, e novamente você terá a dor de cabeça de procurar o imóvel ideal.

Espero que as dicas acima tenham te ajudado de alguma forma. Não esqueça de ficar atento se o imóvel precisará de reformas, benfeitorias, alterações, etc. Tudo isto aumenta o valor despendido, e não necessariamente se transforma em aumento no valor recebido em uma venda. Tem dúvidas? Deixe-as nos comentários!

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