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Porque o governo não deveria trazer médicos cubanos

Nos últimos dias, uma calorosa discussão tomou conta das redes sociais e, por conseguinte, da grande mídia.

Alvo de protestos, o programa Mais Médicos busca atrair profissionais de outros países

A chegada do primeiro grupo de médicos estrangeiros que atuarão no Brasil sob o programa Mais Médicos provocou protestos diretos de alguns médicos brasileiros, ilustrado por uma marcante imagem no aeroporto de Fortaleza, em que um profissional negro é vaiado por manifestantes.

Em primeiro lugar, acredito que as manifestantes estavam erradas. Aquele homem não deveria ser o alvo de seus protestos, mas os governantes do Brasil. Piores ainda são manifestações preconceituosas como a da jornalista Micheline Borges. Não concordo com o jornalista Reinaldo Azevedo que diz que não há xenofobia no Brasil. Há, sim, infelizmente. Mas essa não é a raiz do problema.

Os médicos cubanos vivem em um regime ditatorial comunista, e seus salários mensais no país de origem são de US$25 a US$41 (menos de R$100). Fora isso, Cuba carece de diversas liberdades individuais. Com o acordo que o governo brasileiro fez com a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), os médicos cubanos devem receber de R$2500 a R$4000. Quem não toparia a troca?

Pois bem, assim como países paupérrimos da África e do Caribe, regiões inóspitas do país carecem de médicos e demais profissionais da saúde. São 701 municípios sem um médico sequer, e mais umas centenas com um ou dois profissionais. Trazer profissionais qualificados do exterior é algo que até mesmo países desenvolvidos fazem, como o Canadá e a Austrália, por exemplo.

Mas onde está o problema com os médicos cubanos, você deve estar se perguntando?

Os médicos receberão apenas de 25-40% do dinheiro pago pelo governo brasileiro pela “importação”. O restante vai para o bolso dos irmãos Castro. É isso mesmo.

Do Correio Braziliense:

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, é justo que o povo cubano receba parte destinada ao pagamento dos médicos cubanos, pois, segundo ele, o governo da ilha investiu muito na formação desses profissionais. “Nós entendemos que é justo que o povo cubano, que se sacrificou pela formação desses médicos, tenha também a possibilidade de aferir dos rendimentos que esses médicos vão ter no país. É uma questão entre os médicos e o país”, disse Carvalho.

No acordo, os repasses financeiros serão feitos do Ministério da Saúde para a Opas, da Opas para o governo cubando, que é quem pagará os médicos. Inicialmente nem a Opas e nem o Ministério da Saúde souberam especificar quanto dos R$ 10 mil pagos por médico será repassado para os profissionais, porém, o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes, disse depois que a remuneração ficaria entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil.

Você concorda com os argumentos do ministro quanto à “justiça” no redirecionamento de dinheiro do Estado brasileiro (também conhecido como o SEU dinheiro, dos SEUS impostos)?

Mais além, tente vislumbrar: que motivos um governo teria para abrir mão de 4 mil profissionais da saúde, especialmente em um país tão ou mais pobre quanto o Brasil?

Ao menos no papel, o programa prevê ampliação das vagas de medicina no Brasil e investimentos nas unidades de saúde espalhadas pelo Brasil, mas… será que acontecerá mesmo? Porque até mesmo integrantes do governo admitem que a burocracia impede que a verba que seria destinada a investimentos de fato se transforme em atividades reais.

As condições de trabalho de profissionais da saúde em hospitais públicos no Brasil é calamitosa. De norte a sul do país, as reclamações são similares: falta de equipamentos, medicamentos, profissionais, superlotação, etc etc. Trazer médicos estrangeiros ajuda, é claro, mas não é a solução para o gargalo da saúde no Brasil.

Portanto, por motivos ideológicos, acredito que o programa Mais Médicos deve ser olhado não apenas pela ótica prática, mas também sob a ótica política e diplomática. Ricardo Noblat pensa o contrário, e eu sugiro que vocês também leiam seus argumentos.

Veja abaixo o discurso do Dr. Rogério Bicalho e se informe. O que você acha do programa Mais Médicos?

Senhora Presidente. Após 6 anos de Faculdade de medicina , 2 anos de residência em um Hospital Federal Sucateado, 3 anos de residência em Cirurgia Oncológica no INCa ( onde existem filas enormes de pacientes para operar ) fui para o interior. Aqui chegando resolvi dedicar um dia da semana para operar pacientes com câncer do SUS. Brigando com todos por estrutura, equipamentos para o centro cirúrgico ……… Consegui …….. MAS PAREI….. Estou enviando em anexo o demonstrativo de pagamento . São 10 pacientes operados por um especialista BRASILEIRO . Notem que operei em novembro e dezembro e recebi em maio do ano seguinte . Portanto a senhora quer me culpar pelo caos na saúde , me pagando em média 200 reais por cirurgia de câncer , demorando 5 meses pra pagar . Sem dar condições mínimas , sendo que muitas vezes eu que comprava os fios cirúrgicos . Senhora presidente estou a disposição para voltar , largo minha clínica particular e volto . Mas me paga de forma justa e em dia . Não precisamos de médicos estrangeiros assim como eu existem milhares por aí…. Tá lançado o desafio me paga que volto.

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Quem será o próximo presidente do Brasil?

Se alguém me perguntasse há três meses quem ganhará as eleições para a presidência da república em 2014, eu seria louco se não respondesse que a reeleição da Dilma era a única aposta racional.

Rapidamente, o cenário mudou. Como em toda boa competição, um acidente no meio do caminho juntou os principais candidatos e indicou que, apesar de estarmos muito longe das urnas, a corrida está acirrada.

Ao mesmo tempo, alguns pré-candidatos correm o risco de perder fôlego. Vem comigo e vamos analisar as chances dos principais candidatos ao cargo mais importante do Brasil.

1) Dilma Rousseff

A atual presidente da república continua sendo a principal favorita. Ainda que as mais recentes pesquisas indiquem uma queda vertiginosa na sua popularidade e intenções de voto, Dilma conta com algo que nenhum de seus adversários pode contar: a máquina pública. Os gastos com publicidade do governo federal atingiram R$ 391 milhões em 2012. É um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Fora isso, os programas sociais têm forte apelo popular e influenciam diretamente o direcionamento de milhões de brasileiros, temerosos de perder seus benefícios.

Contra Dilma, os atuais protestos mancharam a imagem da presidência. A aura de boa gestão, até então surpreendentemente intocada – apesar dos diversos escândalos que resultaram na demissão de diversos ministros e do péssimo desempenho da economia – agora já não parece mais tão reluzente.

Some-se a isto a inflação persistentemente alta e a insatisfação com a corrupção e ausência de representatividade e tem-se a receita perfeita para o bolo desandar. Não é a toa que a popularidade de Dilma caiu tão rapidamente.

2) Lula

Lula tem se mantido sordidamente afastado das manifestações e do governo desde que os protestos se espalharam pelo Brasil. O ex-presidente, que de bobo não tem nada, sabe do efeito devastador que os protestos têm sobre a imagem dos líderes do momento, e tem ficado em cima do muro em boa parte das opiniões destiladas até o momento.

Não são poucas as pessoas que desejam a volta do ex-presidente ao Palácio do Planalto. E as comparações a Getúlio Vargas são inevitáveis – e “nos braços do povo“, Lula pode construir sua candidatura a mais quatro anos no poder. Oficialmente, Lula nega a intenção de voltar à presidência, declarando apoio incondicional à reeleição de Dilma. Mas se as intenções de voto de sua escolhida continuarem a cair, não duvide: o ex-metalúrgico poderá assumir as rédeas da nação novamente.

3) Marina Silva

Marina recebeu mais de 20 milhões de votos em 2010 e tenta, de todas as formas, ter seu rosto nas urnas novamente em 2014. Contra ela, a incapacidade de gerir um partido político sustentável – com o perdão da ambiguidade – pode ser determinante.

Marina pode enfrentar um teto de vidro, porém: assim como em 2010, suas intenções de voto são majoritárias entre eleitores mais instruídos e ricos: 44% das pessoas que recebem mais de 10 salários mínimos declaram suporte à sua candidatura na mais recente pesquisa feita pelo Ibope.

Outro ponto de resistência é seu posicionamento à esquerda do espectro político nacional. A resistência a um alinhamento mais de centro (à la Lula 2006) pode ser seu calvário. Mas Marina é uma mulher inteligente e deve saber se adaptar às necessidades. Seus posicionamentos religiosos, por exemplo, devem passar longe de sua plataforma política.

Temas complexos e distantes das preocupações dos mais pobres podem fazer sua rede voltar vazia nas próximas eleições. Se ela se reinventar, porém, preparem-se: podemos ter a primeira presidente negra do Brasil.

4) Aécio Neves

Neto de Tancredo, presidente eleito em 1985 (que nunca assumiu o cargo, pois sucumbiu à falência generalizada dos órgãos), é a esperança do PSDB de retornar ao poder. As suas chances, porém, são baixas.

O partido não colheu os louros das manifestações que derrubaram a popularidade de Dilma. A falta de união interna é um dos principais entraves ao sucesso da campanha de Aécio à presidência.

O distanciamento das camadas mais populares da população, reconhecido até mesmo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é outro fator que dificulta os planos do senador mineiro.

Por outro lado, o PSDB tem nome e estrutura para a corrida. A candidatura de Aécio Neves deve receber fortes injeções financeiras, e isso pode colaborar para o crescimento do tucano nas pesquisas.

5) Eduardo Campos

O governador de Pernambuco mantém aceso o sonho de chegar à presidência. A força de seu nome e a elogiável gestão em seu estado contam a seu favor. Porém, romper com o PT seria um péssimo negócio para o PSB em 2014, o que gera até mesmo divergências internas quanto à sua potencial candidatura.

Pessoalmente, acho pouco provável que Eduardo Campos prossiga com seus planos de se candidatar. Um acordo com o partido dos trabalhadores em troca de maior representatividade nacional, porém, pode mudar os rumos de Campos.

6) Outro

A chance de um nome surgir do nada e assumir a presidência em 18 meses existe, mas é baixa. Joaquim Barbosa é desejado por muitos, mas não esboça o menor interesse em largar uma sólida carreira jurídica e o 4º cargo mais importante do país pela politicagem que as eleições envolvem. A insatisfação do PMDB com o tratamento dispensado por Dilma pode fazer o maior partido do Brasil lançar candidatura própria, ainda que não exista a menor chance dos pmdbistas algum dia chegarem a um consenso. Nomes como Ciro Gomes e José Serra já estão envelhecidos e desgastados, mas sempre podem concorrer pela atenção dos eleitores.

Meu palpite: continuaremos sob uma gestão feminina. Entre Dilma e Marina, a novidade deve prevalecer no segundo turno (se Marina conseguir tecer sua REDE e decidir amainar seu discurso de esquerda em relação à gestão econômica).

E você, o que acha? Palpite nos comentários!

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Faça parte do movimento que quer mudar o Brasil! Saiba como aqui.

Na última semana, alguns protestos isolados contra elevações nas tarifas do transporte público em algumas cidades brasileiras tomaram proporções inesperadas. A interpretação deturpada por parte da grande mídia e a reação desproporcional por parte das forças policiais inflamaram a indignação com o descaso do governo com a população.

Pipocaram nas redes sociais mensagens indignadas com a qualidade dos serviços oferecidos à população, à despeito dos altos níveis de impostos pagos por todos os brasileiros. Falamos sobre isto neste post.

Neste sábado, na abertura da Copa das Confederações, milhares de espectadores indignados vaiaram a Presidente da República, Dilma Rousseff, como você pode conferir no vídeo abaixo. A queda de oito pontos percentuais na popularidade de Dilma, nos números divulgados pelo Datafolha no dia 9/jun, deve se intensificar na próxima medição.

Se você também está indignado com o descaso do governo com a população, chegou a sua vez de participar. Não, você não precisa ir para as ruas e tomar tiro de bala de borracha.

Foi criado um evento no facebook que permite que você proteste sem sair de casa. Coloque um lençol branco em sua janela, tire uma foto e poste-a em seu mural com a hashtag #vemprajanela. Mantenha o lençol nesta segunda-feira.

Já são quase 70 mil participações confirmadas – junte-se ao movimento e participe também. Vem pra janela!

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Dilma Rousseff é a 2a mais poderosa do mundo, segundo a Forbes; Graça Foster e Gisele Bündchen também figuram.

As brasileiras estão com tudo no ranking da renomada revista Forbes. Dilma Rousseff ultrapassou Hillary Clinton (que deixou o cargo de Secretária de Estado dos Estados Unidos e, com isso, caiu para a 5a posição) e está apenas atrás de Angela Merkel, que “é a coluna vertebral da União Europeia e carrega o Euro nas costas”. Esta é a décima edição do ranking (que você pode acessar aqui), e Angela Merkel esteve no topo sete vezes.

Maria Graça Foster, presidente da Petrobras, também subiu (dois postos) para assumir a 18a posição. Gisele Bündchen caiu 13 posições mas se manteve na lista, agora na 95a colocação.

 

Sobre Dilma Rousseff:

Now at the midpoint of her first term, the former revolutionary sits atop the world’s seventh-largest national economy (GDP $2.4 trillion). Despite Brazil’s size, Rousseff is tasked with pulling the country out of its slowest two years of growth in more than a decade. Her emphasis on entrepreneurship has inspired a new generation of startups, however many criticize the leader for favoring pro-development policy over more humanitarian concerns. 2013 SPOTLIGHT: Rousseff has a new ally in the first-ever Brazilian director-general of the World Trade Organization, Roberto Azevedo, who was confirmed in Geneva in early May.

Sobre Graça Foster:

Joined the state-controlled big oil company in 1981 as a chemical engineer and last year took over the largest company in the Southern Hemisphere by sales ($144 billion) and market value ($120 billion). In 2012 Petrobras produced about 2 million barrels of crude oil daily, and expects similar levels this year as it develops oil trapped in the Campos Basin in the Atlantic, one of the world’s most promising oil frontiers. 2013 SPOTLIGHT: At a May Offshore Technology Conference in Houston, Silva Foster said that in the last 10 years, demand for gasoline in Brazil increased by 73%, compared to 17% globally.

Sobre Gisele Bündchen:

At age 32, the world’s most powerful supermodel is still an endorsement queen, shilling for brands such as Chanel and David Yurman, and commanding a cut on Ipanema flip-flops and other products bearing her name. Between those commitments, modeling and independent ventures like her Sejaa skincare line, Tom Brady’s wife added an estimated $45 million to the family checking account in the past 12 months. But her busy schedule (not to mention giving birth to their second child, Vivian, in December) didn’t keep her from tending to goodwill causes. In her role of ambassador for the U.N. Environmental Program, she partners with Al Gore on an initiative for universal access to modern energy services by 2030. 2013 SPOTLIGHT: In May Swedish retailer H&M announced Bundchen as the face of its Winter 2014 campaign.

Entre as celebridades, Beyoncé (17.) lidera a lista, seguida por Angelina Jolie (37.), Sofia Vergara (38.), Lady Gaga (45.), Ellen DeGeneres (51.) e Shakira (52.).

 

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Dilma Lee

O patrãozinho chegou e pediu que a gente essa semana pensasse sobre os nossos figurões. Pensei, pensei, pensei e quem melhor do que a senhora dona presidenta pra eu falar? Num é? Pensei bem. Mas como falar da senhora dona presidenta se minha função nessa terra de meu deus é ver as coisas de arte – um bichinho quase apolítico como este reles eu que vos fala querendo falar da senhora dona presidenta do Brasil é absurdo.

Dance, dance, dance, passe um tempo comigo.

Dance, dance, dance, passe um tempo comigo.

Eu poderia fazer uma comparação da senhora dona presidenta com Sancho Pança governando a Ilha Baratária, mas era quixotismo demais pra tão pouco tempo. Além do que nosso querido ex-presidente Lula-lá-é-a-esperança tem mais físico, intelecto e atitudes do Senhor Pança – e nisso vai até um tanto quanto de elogio, não me levem a mal. Eu poderia procurar e vasculhar naqueles sangrentos reinados shakespereanos um rei que conjuminasse os aspectos um tanto obscuros do modus governandi [tremem os juristas de prazer e os latinistas de nojinho] de nossa senhora dona presidenta [rogai por nós pecadores]. Mas pareceu muito sangue e pompa de lá e muito fuén por aqui, então deixei de lado.

Quando é fé [explico a expressão: cá na mui honrosa província de Goyaz quando queremos falar que algo aconteceu subitamente dizemos: “quandéfé”. Uma singela apócope da expressão “quando dei fé” que nos medievais e priscos idos significava quando me apercebi], quandéfé, me lembro de uma notícia recém lida nessas internetes da vida: a senhora dona presidenta convidou para um de seus ministérios o vice do governador-xuxuzinho Geral do Alckimin.

Pois deu-se a mixórdia! Na direita como na esquerda, no centro, acima e abaixo foi um tal de desculpe auê, eu não queria magoar você, foi ciúme sim, fiz greve de fome guerrilha motins, perdi a cabeça, esqueça. Ninguém esperaria essa atitude tão cheia de arroubos da nossa antiga vermelhíssima guerrilheira-presidenta. Será que nossa antiga sequestradora pelo bem da pátria ficou com medo de magoar e enciumar a oposição xoxa que lhe foi dada e resolveu dar uns anéis de saturno pra adoçar a boca deles?

Eu fico pensando o que será que acontece naquele palácio-não-palácio [já que não tem pompa e majestade ninguém que com mão de ferro ou mão leve de lá nos governa], no escurinho do cinema chupando drops de anis… Será que a Debora Kerr que o Gregory Peck? Ou será só impressão minha que agora a senhora dona guerrilheira-presidenta está se aliando a quem quer que seja indiferente se é oposição, situação ou mal-criação? Nossa garota tá Mae West só não sei quem lhe é o Sheik Valentino. Espero o dia que de repente se acendam as luzes, cruzes! Que flagra, que flagra, que flagra! [embora o nosso sancho pancístico ex-presidente inspirado no mestre Zeca Pagodinho tenha dado a lição: nunca vi, nem comi, eu só ouço falar]
Eu fico aqui imaginando [ah, crianças, temam pela sua imaginação ela é uma arma poderosa para. No meu caso quando a dita cuja se atina a me maltratar nada mais a fazer: ela me arrasta e me leva onde quer] imaginando a senhora dona guerrilheira-presidenta vestida com um apertadíssimo e sensual espartilho – obviamente carmesim, púrpura, grená, Bordeaux, ou variações rubras e sanguíneas – se virando dentro de alguns meses – deus guarde meus olhos pra ver esse dia – virando-se para o nosso querido sempre-segundo-lugar José Serra e dizendo numa voz entre rouca e desejosa:

– Venha me beijar, meu doce vampiro…

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