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10 dicas para ter sucesso financeiro, por Gustavo Cerbasi

Gustavo Cerbasi é uma referência em conhecimentos sobre finanças, sucesso e investimentos. O gaúcho de Caxias do Sul, mestre em Administração/Finanças pela USP, já lançou livros de grande sucesso entre pessoas que vislumbram acumular riquezas, como “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Como Organizar sua Vida Financeira”. Ao todo, suas publicações já venderam mais de 1,4 milhão de cópias em território nacional, número que deve subir com o recente lançamento de “10 Bons Conselhos de Meu Pai”.

Confira abaixo dez dicas de Cerbasi, compiladas pelo UOL, sobre como ter sucesso financeiro. Por incrível que pareça, para ganhar dinheiro, é preciso gastar dinheiro!

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E aí, pronto para ter muito sucesso?

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Emissão de dólares e libras aumenta exponencialmente em cinco anos

Desde o estouro da crise do sub-prime, em 2008, os governos dos principais países do mundo têm tomado uma série de medidas para tentar alimentar a economia. Dentre elas, o afrouxamento monetário é uma das mais importantes – e controversas.

Durante muitos anos antes da quebra do banco Lehman Brothers, a base monetária dos EUA apresentava um crescimento praticamente constante e bastante limitado. Desde então, porém, a quantidade de dólares disponíveis disparou. Hoje, a base monetária americana é de pouco mais de US$ 2,7 trilhões, frente US$ 0,8 tri há cinco anos: um crescimento de 230%. No Reino Unido, o crescimento na emissão de libras esterlinas foi ainda mais surpreendente: 362%.

Estas medidas são chamadas de anti-cíclicas, ou seja: os governos agem no sentido de amenizar a crise através do fomento do consumo. Mas para isso, aumentam seu endividamento.

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A inundação de dinheiro nos mercados visa o reaquecimento da economia, segundo a diretriz do “dinheiro na mão é vendaval”. Mas isso tem seus efeitos colaterais: moedas de países emergentes (como o Brasil) tendem a se valorizar, dificultando as exportações; insumos básicos, as chamadas commodities, também podem ter seus preços afetados – elevando o patamar da inflação global. A desigualdade econômica (especialmente em países com a economia debilitada e engessada, como as dos PIIGS) tende a aumentar, dado que esses recursos dificilmente repercutem em maior poder de compra aos mais pobres e endividados.

Essa é a desculpa ideal de governos ineficientes para o mal resultado de suas exportações, mas não se deixe enganar: o Real valorizado é o menor dos problemas do exportador brasileiro. Péssima infraestrutura, encargos astronômicos e baixa produtividade são muito mais danosos à balança comercial do nosso país.

(imagens do blog Achados Econômicos).

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Os brasileiros nunca gastaram tanto no exterior. E você, tem viagem agendada?

Os brasileiros nunca viajaram tanto, dentro e fora do Brasil.

E gastam bem. Segundo o departamento de comércio dos EUA, o brasileiro é o terceiro que mais gasta quando está nas terras do Tio Sam, apenas atrás de britânicos e japoneses. Desde 2003, nossos dispêndios por lá cresceram surpreendentes 250%.

E todos esses gastos fizeram com que 2012 tenha sido o ano em que o déficit na conta de viagens internacionais tenha batido recorde em 2012: US$15,6 bilhões. Enquanto nossos gastos no exterior foram de US$22,2 bi, estrangeiros visitando o Brasil gastaram US$ 6,6 bi. Da Folha:

Para 2013, a autoridade monetária brasileira espera uma saída ainda maior de dólares por esse canal (US$ 16,3 bilhões).

“O que contribuiu para esse recorde [de gastos de brasileiros lá fora] foi o crescimento da renda, da massa salarial real, que vem crescendo em média 6%. Isso motiva, naturalmente, as despesas com viagens”, disse o chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel.

Em dezembro, houve aumento de 12% nos gastos dos brasileiros e redução de 11,4% nas despesas de turistas na comparação com dezembro de 2011, o que resultou em um saldo negativo de US$ 1,4 bilhão no mês.

O Banco Central informou que a participação do uso do cartão de crédito para pagar as despesas no exterior diminuiu de 60% para 55% entre 2011 e 2012.

A justificativa para a redução está na cobrança do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). Segundo o BC, a taxa –atualmente em 6,38%– incentiva o pagamento das compras no exterior dinheiro.

Desde 2011, o governo elevou de 2,38% para 6,38% a incidência do imposto para as compras feitas com cartão para frear o consumo de brasileiros no exterior –em 2010, o gasto também havia batido recorde, com US$ 16,4 bilhões.

Seguindo essa tendência, viajarei na próxima semana para defender minha dissertação de mestrado (torçam por mim!) e só volto depois do carnaval. Mas o Economistinha não vai ficar abandonado: já preparei alguns posts e o Johnatan vai me dar uma mão. Fiquem atentos!

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Por determinação judicial, frase “Deus Seja Louvado” deve ser retirada das cédulas brasileiras

Desde 1986, por determinação do então presidente José Sarney, as cédulas brasileiras possuem estampada a frase “Deus Seja Louvado”. Seja você cristão (evangélico ou católico), ateu, agnóstico, judeu, muçulmano ou budista, todos lidam diariamente com uma frase de teor cristão no meio de circulação no Brasil, as notas de Reais.

Entenda na notícia abaixo, do G1, o que e porque muda:

A Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais.

A ação pede, em caráter liminar, que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, anunciou nesta segunda-feira (12) a procuradoria. Dessa forma, a medida não gerará gastos aos cofres públicos, diz o Ministério Público Federal em São Paulo.

“O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa”, cita a procuradoria, como um dos principais argumentos da ação.

Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. “Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus Não existe’”, argumenta.

A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão. A multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas”.

Faço minhas as palavras da Procuradoria: ainda que a maioria seja cristã, o Estado brasileiro é laico, e portanto é indelicado, para não dizer ilegal, promover qualquer religião em material público. Não estamos aqui discutindo extremos, como o que ocorre na França (onde é proibida a manifestação pública através de vestimentas – como o Hijab, crucifixos, etc). Mas o dinheiro não pode ostentar determinada frase, e esta mudança se fazia necessária.

E você: concorda com a mudança sutil nas notas de Reais?

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Como conseguir o imposto de volta em compras feitas no exterior?

Uma das melhores coisas de viajar é poder fazer compras.

O Brasil é caro, e todos sabemos disso. No exterior, produtos eletrônicos, roupas, etc têm preços muito mais atrativos, e vale a pena segurar o ímpeto consumista se você está planejando uma viagem para daqui a alguns meses – e deixar para comprar TUDO lá fora. Especialmente porque é possível receber de volta o imposto sobre o valor agregado, o IVA! Sabia disso?

Mas fique atento: não é todo destino que permite isso: nas Américas, consegue-se o retorno do imposto em viagens ao Chile, à Argentina e ao Canadá – nos EUA, consegue-se o reembolso do “Sales Tax” apenas em Oregon e Louisiana. Na Europa, toda a União Europeia faz parte deste programa.

SAIBA COMO:

1) Verifique as regras antes de sair do Brasil e viaje com o passaporte, mesmo para o Mercosul. Há países que estabelecem um valor mínimo de compra por loja e por Nota Fiscal para ter direito ao reembolso. E não é permitido juntar várias notas fiscais de uma mesma loja para chegar ao valor mínimo.

2) O reembolso só é aplicável, na maioria dos casos, para bens produzidos no país, ou seja, se comprar bens importados e nacionais na mesma loja, peça para que sejam faturados separadamente, em dois cupons fiscais. Informe-se.

3) Na loja, verifique se há a logomarca “TAX FREE SHOPPING”. Caso positivo, ao realizar a compra, solicite seu “Cheque de Reembolso – Global Refund Cheques”. O funcionário da loja irá orientá-lo sobre os procedimentos. Se a loja não for filiada ao programa de reembolso, não insista, pois não há obrigatoriedade. Atenção: Guarde junto sua(s) Nota(s) Fiscal(is) Original(is), que poderá ser exigida pelas autoridades brasileiras.

4) Após realizar seu check-in internacional, dirija-se ao guichê da Alfândega e apresente os bens (compras), juntamente com seu passaporte, para que os oficiais Alfandegários carimbem seu(s) “Cheque de Reembolso – Global Refund Cheques”. Informe-se bem sobre os procedimentos e localização dos postos de atendimento dentro do aeroporto. Se você for fazer uma escala, provavelmente será em sua última parada que acontecerá o reembolso (quando voltava de Portugal para o Brasil no fim do último ano, como tive escala em Roma, tive que fazer este trâmite apenas na Itália).

5) Para receber a devolução, escolha uma das seguintes alternativas: a) Em dinheiro, diretamente em um dos balcões de Reembolso; b) Cartão de Crédito, onde o valor vai diretamente para seu cartão; c) Transferência Bancária, onde o crédito vai diretamente para a conta bancária indicada; d) Cheque Bancário Internacional “geralmente em dólar ou moeda do país local”, enviado posteriormente para o endereço solicitado pelo usuário. Em qualquer dos casos, verifique as taxas. O depósito em conta corrente costuma ser tarifado.

6) Informe-se sobre os valores mínimos por compra em cada país. Estes rodam em torno de US$ 100 na maior parte dos países, mas é sempre bom se informar. Não adianta juntar várias notas fiscais da mesma loja para completar o valor mínimo – ele é computado por aquisição.

É isso! Boa viagem e boas compras!!

(Post com informações do Diário de Consumo)

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