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Cinco habilidades essenciais em todo bom vendedor – e três defeitos inadmissíveis

Talvez você não trabalhe com vendas e pense: esse post não é para mim. Mas todos somos vendedores de alguma coisa o tempo todo. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, você está vendendo sua força de trabalho e capacidade de cumprir as funções da vaga. Em discussões com amigos ou colegas de trabalho, em situações básicas do dia-a-dia, a venda está sempre presente – mesmo quando você não percebe. Por isso, confira agora cinco habilidades essenciais a todo bom vendedor – e três defeitos inadmissíveis.

1. Ouvir e entender o cliente

Para um empreendedor se tornar um bom vendedor, é preciso estar pronto, antes de tudo, para entender o cliente e suas necessidades. A melhor forma de fazer isso é ouvindo. “Toda venda virou consultiva. A maior habilidade que um vendedor precisa ter é a capacidade de ler o cliente”, explica Cherto.

Por isso, esteja pronto para ouvir o que o cliente tem a dizer e não saia empurrando o que bem entender. “Conhecer o produto ou o serviço que é vendido é bastante importante. Mas uma habilidade técnica que todos os vendedores devem aprender é criar vínculo com o cliente”, opina Luiz Claudio Gomes, especialista em vendas.

2. Ser um entusiasta

De frente para um investidor, o empreendedor precisa vender uma boa imagem do seu negócio. Nesta hora, mostre-se entusiasmado e envolvido com o projeto. “Vendedor que é inseguro para falar dificilmente consegue convencer alguém”, diz Maia. Mas não adianta fingir estar muito animado com o negócio, precisa provar. “Um bom vendedor deve ser um entusiasta. Seu entusiasmo deve ser natural e diário, automotivador”, explica Gomes.

3. Ser organizado

Tenha sempre em mãos as informações sobre os seus produtos e os números da sua empresa. Faz parte da rotina de um vendedor organizar bem a agenda para ter tempo de atender os clientes de forma adequada e mostrar-se comprometido. “Chegar no horário e ser criativo também fazem parte das habilidades de um bom vendedor”, conta Maia.

4. Encontrar soluções

Cada um compra pelas próprias razões e não pelas vontades do vendedor. É assim que Cherto define uma venda hoje. Encontrar a solução para aquilo que o cliente procura é uma ótima estratégia de vendas. “O vendedor nunca deve olhar para o cliente como um númeroou como uma comissão que vai pagar sua conta de telefone no fim do mês. Ele deve agregar valor ao cliente”, complementa Gomes.

5. Comunicar-se bem

Mais do que falar com entusiasmo, é preciso falar de forma correta. “Falar e escrever corretamente é fundamental”, ensina Maia. Uma habilidade importante é estar apto a falar com clareza, expor as ideias e saber as respostas para o que o cliente perguntar. “É importante o vendedor aprender que ele é um comunicador”, explica Gomes.

E os defeitos…

1. Ser preconceituoso e esnobe: não existe pior atitude para um vendedor. O profissional deve atender as pessoas com educação e cordialidade, não importando sua classe social, aparência, gênero ou raça. É uma postura que fere os princípios da boa índole de todo ser humano e é passível de ações judiciais, tanto para o vendedor, quanto para a empresa que representa;

2. Ser desonesto: profissionais que visam apenas um objetivo, ter lucro e tirar proveito de pessoas menos informadas. É aquele vendedor que, por exemplo, oferece um produto de segunda mão, quebrado, mas com uma boa aparência, cobrando um valor como se fosse novo e de primeira linha;

3. Ser mal educado: é aquele que não te atende, mas quando atende, não demonstra o mínimo de simpatia e educação. Não pergunta o que você deseja e não te oferece nada de útil, por fim, quando você não gosta de nada, fica bravo e age com grosseria.

Lembre-se de que a compra é uma experiência para os clientes, eles não buscam simplesmente os produtos quando compram algo, buscam a satisfação de necessidades ou resolução de problemas. O atendimento é parte integrante de seu produto ou serviço e interfere na imagem da sua empresa.

Espero que essas dicas te ajudem a conseguir mais sucesso na sua vida. Boa sorte!

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10 lições para os empreendedores, por Abílio Diniz

Abílio Diniz é um dos empresários brasileiros mais bem sucedidos da atualidade. São ligadas a ele as marcas Pão de Açúcar, Extra, Ponto Frio, Casas Bahia, Assaí e Eletro. Sua fortuna bilionária o coloca entre os homens mais ricos do mundo, e sua capacidade de gestão é globalmente reconhecida.

Recentemente, no Congresso Nacional de Empreendedorismo, Abílio Diniz deu dez dicas para empreendedores. Confira a lista abaixo, compilada pela PEGN:

1. Quem busca aprender está em constante crescimento
“Quero ser hoje melhor do que fui ontem. Amanhã vou querer ser melhor do que fui hoje. Isso envolve crescimento pessoal, mas também um crescimento do negócio.”

2. Precisamos saber amar aquilo que temos, e não apenas o que desejamos
“Devemos pensar grande, mas sendo capazes de amar o que temos hoje. Crescer, crescer e crescer é uma ideia que me acompanha até hoje. Eu busco longevidade com qualidade de vida. Isso ajuda a enfrentar todos os tempos da nossa vida com alegria e contentamento, sempre acreditando que o melhor está pela frente.”

3. Não é necessário ter um padrinho, mas é bom ter exemplos
“Nunca tive padrinho. Venho de uma família modesta. Meu pai, que morreu em 2008, era simples e não tinha estudo. Ele veio de Portugal e foi trabalhar numa padaria. Não tenho ídolos, mas admiro algumas pessoas. Um deles é o Jorge Paulo Lemann. Eu o admiro profundamente pelo que ele tem de bondade e comprometimento com a sociedade, com o empreendedorismo. É um tremendo empresário.”

4. Os jovens precisam procurar referências
“Acho que os jovens sofrem com a falta de referência. E isso acontece no mundo todo, não apenas no Brasil. Longe de mim querer ser referência, mas tudo que eu puder passar para os jovens, vou tentar fazer. Precisamos de líderes, de referências e pessoas que sejam admiradas pelo que fazem de bem não só por si mesmos, mas pela sociedade.”

5. Valores sólidos levam ao aprendizado
“Tenho quatro valores básicos: o primeiro é humildade. E isso não significa usar roupa velha ou fazer voto de pobreza. É acreditar que você não sabe tudo e que qualquer pessoa pode lhe ensinar algo. Tenha vontade de aprender sempre porque você nunca sabe tudo. Outros valores são determinação, garra, disciplina e equilíbrio emocional.”

6. É preciso ter lucro, sim
“Há duas semanas, fiz uma palestra no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para jovens que estavam se formando num curso de MBA. Falei sobre capitalismo consciente, sobre ter alguma coisa além do lucro. Mas almeje o lucro – e muito –, ou você não terá empresa. Desenvolva algo que o orgulhe e lhe dê satisfação. Olhe para quem trabalha em sua empresa, para os acionistas, para o meio ambiente. Seja comprometido com a sociedade.”

7. Fique atento aos processos e às pessoas
“Para mim, as empresas são todas iguais porque são baseadas em gente e em processos. Deu certo? Elogie as pessoas e os processos. Deu errado? Olhe para as mesmas coisas.”

8. Conheça as suas limitações 
“O equilíbrio é algo muito importante na vida. As pessoas precisam conhecer suas limitações. Buscar sempre o que está à frente e conseguir mais nos torna melhores, mas isso não quer dizer que seja preciso ser obsessivo para alcançar todas as metas. Ame o que você tem e lute para conquistar coisas maiores.”

9. Empreender é criar, e não necessariamente inovar
“Empreender é fazer algo que traga contribuição. O fundamental: crie uma empresa em qualquer campo. Se não houver mais ninguém fazendo o mesmo que você, desconfie. Se você for entrar num campo razoavelmente competitivo, pergunte-se: quais serão os meus diferenciais? Vou ser igual a outras empresas ou terei um diferencial?”

10. Seja feliz
“Se eu pudesse escolher só uma coisa na vida, escolheria ser feliz. Ajeite o resto para essa meta. Busque sempre a felicidade.”

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Como identificar o público-alvo do seu negócio

Hoje, Zeca Dib aborda um ponto fundamental ao sucesso do seu empreendimento: o público-alvo. “Onde vivem? O que comem? Como compram?” Isso e mais um pouco a seguir… Boa leitura!

 

Rapaz,

o negócio aqui é simples: se você não sabe quem é o seu target, como vai chegar até ele?

Na grande maioria das forças militares do mundo, os snipers, ou atiradores de elite, atuam em dupla. Um é o atirador e o outro é o observador. Eles ficam horas a fio tentando identificar os alvos válidos. Como o atirador está com os olhos focados na mira telescópica, cabe ao observador a tarefa de reconhecer os inimigos e indicar ao atirador onde eles estão.

Camarada, não há tiro se não há alvo, por isso a importância de ambos é igual. Logo, mais importante do que o como você vai atingir seu target, é saber onde ele está. Não adianta pensar em uma campanha publicitária foda, se você não sabe bem para quem está fazendo, porque o “foda” é relativo.

Na cauda longa os públicos são muito mais variados e se comportam de maneira muito diferentes. Existem N modos de comprar algo, oferta de tudo o que pode se querer. Pensar em massa hoje é pensar em pizza, porque a cultura, amigo, é de nicho.

No contexto, convém perder um bom tempo para desenvolver uma persona detalhada, com uma interpretação sensível dos dados (lembre-se, falamos de pessoas, interpretar corretamente os dados é onde fica o pulo do gato). Para quem não sabe, uma persona é uma pessoa fictícia, é o seu cliente médio, com os prováveis gostos e desgostos do seu identificado público.

É possível segmentar o seu produto/serviço por diferentes targets, com estratégias de distribuição/comunicação/etc variados, por exemplo. por vezes, o mesmo produto/serviço atende personas variadas em situações de consumo distintas. Não dá para identificar literalmente todos, apenas os principais.

Não esqueça que as pesquisas servem para definir seu target, não para justificá-lo.

Então, ao definir seu target, é aconselhável ter por resultado a delimitação de uma persona com as seguintes informações:

– características sociais, demográficas

– comportamento de consumo em geral

– comportamento de consumo cultural

– comportamento específico no que tange ao seu mercado

– concepção do seu mercado

– como se relaciona com as marcas

– que papel possui no ciclo de compra na maioria das vezes

– etc. (o resto você desmembra aí e pesquisa, ninguém disse que a vida é fácil)

Cada caso é bem diferente um do outro, então fica esperto, bro. O que é relevante saber sobre o seu target depende da natureza do seu negócio.

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Como conquistar um business angel para o seu negócio

Na quarta participação do Zeca Dib aqui no Economistinha, o empreendedor fala sobre um momento crucial para o seu negócio: a hora em que você fica frente a frente com um Business Angel, ou seja, uma pessoa disposta a colocar dinheiro para o seu negócio funcionar.

Vamos ao post!

É,
você amadureceu a idéia do seu negócio, está em uma meetup ou alguma oportunidade qualquer, de frente para um investidor. Lembre-se: ele é só um cara, só que com mais dinheiro (ou poder de decisão, as vezes ele não investe dinheiro dele) haha. E aí, como proceder, meu caro?

Segue abaixo excelente artigo sobre o assunto, vi no site da Exame.

Como fazer um bom pitch para vender minha ideia a um investidor?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups

São Paulo – O pitch é uma palavra em inglês que denota o discurso do vendedor (na verdade, “sales pitch” é que seria um discurso de vendas). Os investidores e empreendedores brasileiros também usam essa palavra – sem traduzi-la para o português – para descrever uma sequência curta de frases para convencer um interessado a investir na sua startup ou comprar seu produto.

Um bom pitch é imprescindível para gerar interesse pelo seu projeto. Veja seus cinco componentes principais:

1) Curto. Você terá pouco tempo, então tente dar o recado em 1 minuto ou menos. Com esse minuto, você pode conseguir mais 5 minutos de atenção e uma reunião no futuro próximo. É daí que vem a expressão “elevator pitch”, supondo uma situação em que o empreendedor pega um elevador com o investidor e tem poucos andares para convencê-lo sobre o projeto.

2) Claro. Já que você tem pouco tempo, seja o mais claro e preciso possível. Não faça floreios, vá direto ao ponto e tente se ater às principais características que descrevem seu produto. Não deixe margem para confusões, e tente achar alguma comparação que sirva de referência – por exemplo: “meu projeto é como X, só que atendendo o mercado Y”, onde X e Y são bem conhecidos do seu interlocutor.

3) História. Seu produto pode ser inovador e muito diferenciado, mas seu pitch precisa mostrar isso de forma atraente. Uma história real pode ajudar você, onde (por exemplo) você enuncia o problema como parte de sua vida, de alguém próximo de você ou mesmo de alguém com quem o investidor vai se identificar.

4) Problema/Solução. O par problema/solução faz toda a diferença. Ao mostrar o problema que você aborda e a solução que seu projeto traz, você cria um vínculo com o ouvinte, ajuda a estabelecer a importância do projeto e mostra sua atratividade para o cliente.

5) Atrativo financeiramente. Não adianta ter um pitch claro, curto, contando uma história, com uma excelente solução para um problema latente, se ele não é atrativo financeiramente. Tente dar dados de mercado, ou mostrar que os consumidores têm uma grande propensão a gastar dinheiro com o que você vende.

Tudo isso em um minuto. Parece difícil, mas não é… para chegar lá, treine seu pitch o máximo que puder.

Adições do Francis Kinder:

Se possível, tenha sempre uma apresentação de 5min no seu bolso – no caso, em uma pen drive e/ou em papel mesmo. Você nunca sabe quando pode encontrar a pessoa disposta a investir no seu negócio. Outra coisa: mostre que você está 100% comprometido e que você realmente acredita que seu negócio dará certo – se você não acredita, ninguém acreditará.

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Porque o design é tão importante

Na terceira participação do Zeca Dib para o Economistinha, o empreendedor mostra porque o design é tão importante para uma empresa – especialmente quando ela está nascendo.

Mancebo,

quando você está na calada da noite, cercado das mais variadas espécimes femininas, que lhe chama atenção em uma donzela em especial? Pergunta retórica, é claro. Sei que a resposta, independente de qual for, está ligada ao design da moça. É óbvio, você nada sabe do conteúdo dela, tudo que ela é, naquele momento para você, é visual: rosto, corpo, roupas, como dança, etc.

Como você já adivinhou, rapaz esperto que é, o mesmo acontece com a sua empresa.

O que é a cara da empresa? Tudo, desde o cartão de visitas, logo, até o site, sede. Perceba que tem de haver uma adequação com o público alvo, o que nem sempre requer o mais refinado visual. Exemplo: chegar de terno e gravata para um churrasco na laje. Errado (não segundo Barney Stinson, mas ele não não conta. Suit up!). Isso é chamado de Identidade Visual.

Sabe aquela máxima de “não se escolhe um livro pela capa”? É, balela brava, geralmente SE escolhe livro/filme pela capa/título. Como já trabalhei em locadora, posso fazer essa afirmação categoricamente, então me imagine com uma cartola e monóculos enquanto a proclamo. Mais: Quanto mais leigo, maior a tendência a fazer uma escolha norteado por aparência.

Já entendeu ou quer que desenhe? A comunicação visual da sua empresa é a primeira coisa que você diz ao cliente, antes mesmo do “oi”. O que você diria pra ele, em no máximo três palavras? Comece por aí.

Ah, a propósito: se você não é designer, não tente ser um. Sério, para o seu bem e para todos os olhos do mundo. Contrate alguém competente, passe um bom briefing e confie na palavra dele. Ele estudou essa porra toda, e você muito provavelmente só vai atrapalhar. Defina o que quer comunicar e saia da frente.

Sei que isso pode parecer óbvio à alguns, mas dê uma volta na rua e veja quantas empresas neglicenciam o design com força. Hoje, se você ignora o design, o mercado ignora você.

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