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O futuro do capitalismo

A cada crise que enfrentamos, muita gente se pergunta: O que virá depois do capitalismo?

A acumulação de capital, baseada no lucro, já foi questionada por grandes filósofos, economistas, pesquisadores e especialistas ao longo dos últimos séculos. Algumas nações chegaram a experimentar modelos econômicos diferentes, como o socialismo soviético, por exemplo. Não deu certo.

Ainda assim, os questionamentos quanto ao modelo atual são frequentes, especialmente pelo fosso social que a apropriação da mais-valia por determinados grupos sociais gera. Para combater isto, surgiu o chamado “Capitalismo de Estado”, em oposição ao liberalismo. O governo passa a interferir diretamente na economia com frequência para sanar as distorções causadas pela “mão invisível” do mercado.

Adam Smith, o pai do pensamento econômico, definiu a “mão invisível” como uma força que gera o equilíbro em uma economia livre.

Ainda que sem uma definição oficial, podemos afirmar que o governo de Dilma Rousseff segue os princípios de uma Economia de Estado, interferindo no mercado com frequência – através de incentivos fiscais, operações no mercado cambial, programas de auxílio social, etc.

Seria esse o futuro do capitalismo?

Sinto informá-los que não, o governo está no caminho errado.

Não fica brava, Dilma. Você ainda pode acertar.

Órgãos públicos são naturalmente mais ineficientes que o mercado. Se você duvida, confira aqui, aqui e aqui. Mas nem precisa, porque se você mora no Brasil você sabe a dificuldade que o governo tem em administrar seus recursos (não tão) escassos (assim). Corrupção e excesso de burocracias pioram tudo.

Então, para onde o capitalismo caminha?

Para um capitalismo mais brando, em que o lucro é importante, sim, mas não é o objetivo final das empresas. Sugiro fortemente que vocês leiam este artigo da Istoé Dinheiro na íntegra. Aqui estão alguns trechos que eu considero importantes:

Lucro em ascensão e constante seria uma prova definitiva de que uma empresa está no rumo certo? Para um grupo de empresários ao redor do mundo, entre eles o próprio Abilio Diniz, presidente do conselho de administração e principal acionista minoritário do GPA, a resposta é não. “Há algo além do lucro”, afirmou ele.

Diniz, que também acumula o comando do conselho de outro gigante corporativo do País, a BRF, não está renegando um dos pilares do sistema capitalista. Afinal, segundo ele mesmo costuma apregoar, sem lucro, não há empresa. O que Diniz e muitos outros empreendedores estão descobrindo é que a lucratividade, pura e simples, não pode ser o único objetivo de uma companhia. “O empresário precisa ter orgulho do que faz e consciência do que acontece à sua volta”, afirma Diniz. “O propósito das empresas é gerar valor, qualidade de vida e felicidade.” Diniz não está sozinho nessa pregação. Nem é dele um conceito que a cada dia ganha mais adeptos no mundo corporativo.

Trata-se do capitalismo consciente, um movimento liderado pelo guru indiano Rajendra Sisodia, professor de marketing da universidade Bentley, nos Estados Unidos, que esteve, na semana passada, no Brasil, participando de um seminário da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Criado nos Estados Unidos, há cerca de seis anos, esse modelo de gestão baseia-se na ideia de que as empresas devem mover-se com uma motivação maior do que a simples busca da lucratividade. “Esse modelo de capitalismo de Wall Street, centrado nas finanças, não tem futuro”, afirma Raj.
De acordo com uma pesquisa feita pelo guru Raj, de 128 empresas americanas que colocaram em seu dia a dia os preceitos de sua filosofia de gestão, mais da metade delas (77) teve suas ações valorizadas acima da média das bolsas dos Estados Unidos em que eram cotadas. É o caso da Whole Foods. Criada na década de 1980, a empresa especializou-se em vender produtos naturais e orgânicos. No ano passado, a varejista, que atua nos Estados Unidos, no Canadá e na Inglaterra, faturou US$ 11,7 bilhões, quase 50% mais do que em 2008. Suas ações nesse período valorizaram-se 248%. A evolução do índice Nasdaq, onde são negociadas, foi de apenas 35%. Em cinco anos, seu lucro cresceu mais de quatro vezes, atingindo US$ 465,6 milhões em 2012.
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Seu método é o de administrar pela ausência. “Odeio quando alguém me fala o que devo fazer; então, não consigo fazer isso com os outros”, afirmou Chouinard, em entrevista à revista americana Inc. “Sempre contrato pessoas que são boas no que fazem e apenas as deixo trabalhar sozinhas.” Eis aí outro pilar do capitalismo consciente: desenvolver uma relação de confiança entre os membros de sua equipe.
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Em especial, com o movimento Occupy Wall Street, criado em 2011, que protestava contra a desigualdade econômica, a ganância e o poder das empresas, sobretudo do setor financeiro – o famoso 1% que vivia à custa de 99% de excluídos na sociedade. No mundo atual, a filosofia de vida de Gordon Gekko, personagem protagonizado pelo ator Michael Douglas no filme Wall Street – Poder e Cobiça, de 1987, não é mais celebrada como no passado – o próprio Gekko, em novo filme, de 2010, já não acredita em sua frase de que “a cobiça é boa”. “As empresas que ainda não perceberam isso podem até parecer grandes e fortes”, diz Raj. “Mas vale lembrar que os dinossauros também eram grandes e fortes e acabaram extintos.” E aí, sua empresa vai ficar de fora dessa nova onda do capitalismo?

O capitalismo de Wall Street está morto?

Esta nova fase do (mesmo) capitalismo financeiro é ditada por uma nova geração de pessoas. São as pessoas que fazem essas escolhas. Se você tem menos de 30 anos, deve conhecer alguém que parou de consumir carne para reequilibrar o planeta, que parou de consumir produtos de determinada loja por utilizar trabalho semi-escravo ou que separa o lixo (isso se você mesmo não o fizer).
As empresas precisam prestar atenção a esta nova tendência global. Os jovens não querem mais acumular dinheiro, como os da (agora velha) geração X. Querem viver com qualidade, querem aproveitar cada dia, querem se divertir. Mas nem por isso são irresponsáveis quanto ao seu futuro. Ou você acha que essa preocupação com sustentabilidade é vazia?
O futuro bate à nossa porta. E apenas as empresas preparadas para lidar com ele sobreviverão.
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Conheça as melhores empresas para se começar a carreira

Você ainda nem começou a trabalhar e já vai ter gente te perguntando onde você quer estar em 5 ou 10 anos.

As escolhas que você faz desde antes mesmo da primeira entrevista de trabalho influenciam no caminho que sua carreira vai trilhar, mas não se desespere: não é porque você não fez seu estágio numa dessas empresas que sua carreira será um fracasso!

A revista Você S/A, em parceria com a Fundação Instituto de Administração e a Cia de Talentos, acaba de lançar o guia “As melhores empresas para começar a carreira 2013”.

A grande campeã de 2012, o Google, sequer foi ranqueada neste ano.

Lembrem-se que nem todas as empresas podem participar do guia: Para participar da pesquisa, as empresas precisavam ter, no mínimo, cinco anos de existência e 200 funcionários. Destes, pelo menos 70 devem ter entre 18 e 26 anos. Ou seja: empresas pequenas foram excluídas de cara.

Com base nestes dados, a VOCÊ S/A mediu o índice de felicidade dos jovens profissionais de cada companhia. Ao todo, 35 empresas foram classificadas no ranking. Juntas, elas empregam 96.817 jovens entre 18 e 26 anos.

Foram avaliados itens como Carreira e reconhecimento, Desenvolvimento Profissional, Identidade, Qualidade de Vida e Liderança.

Mas chega de blá blá blá, os vencedores foram…

1) Embraer

É isso aí. Além de líder mundial em seu setor, a Embraer é um ninho de profissionais talentosos. Um Programa de Especialização em Engenharia em parceria com o renomado ITA oferece um título de mestrado aos jovens profissionais da empresa. Incrível, não?

Os jovens profissionais representam quase 10% da força de trabalho da Embraer. Ao todo, segundo o guia, a empresa abriga 16.325 funcionários. Só no ano passado, a companhia investiu 9 milhões de reais em treinamento e premiou autores de mais de 7 mil ideias.

No entanto, para Jackson Schneider, vice-presidente executivo de pessoas, relações institucionais e sustentabilidade da Embraer, o que faz a diferença na satisfação dos jovens funcionários é o ambiente de trabalho da companhia. “É um ambiente de respeito e integridade. Acho que com isso nós conseguimos atrair os talentos”, disse.  Resultado? Jovens com um índice de felicidade de 82,8.

2) Laboratório Sabin

Com nota final 82,4, apenas 0,4 atrás da Embraer, o laboratório também foi o destaque no quesito desenvolvimento profissional.

De acordo com informações do guia “Melhores Empresas para Trabalhar 2012”, da VOCÊ S/A, quase todos os líderes da companhia foram formados internamente. A companhia oferece bolsas para cursos de idiomas e mantém parcerias com instituições de ensino para oferecer bolsas de pós-graduação.

3) Ticket

Destaque na categoria Identidade, a Ticket, ligada ao grupo Edenred, teve nota geral de 81,1 no ranking. Em média, os jovens profissionais permanecem 2 anos e 1 mês na companhia.

Segundo informações do guia “Melhores Empresas para Trabalhar 2012”, da VOCÊ S/A, a companhia investe pesado em desenvolvimento profissional. Entre 2011 e 2012, a Ticket investiu mais de 2 milhões de reais em cursos para funcionários, segundo dados do guia.

Outros destaques:

Itaú – Melhor do ano em Carreira e Reconhecimento

Instituto Eldorado de Pesquisa – Melhor do ano em Qualidade de Vida

Accenture – Melhor do ano em Liderança

MAN Latin America – Melhor do ano em Inovação em RH

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O que a quase-derrota de Maduro representa para o futuro da Venezuela e suas relações com o Brasil

O caudilhismo está em baixa na América Latina. Ainda bem.

Neste domingo, 14 de abril, a Venezuela manteve no poder o vice-presidente nomeado por Hugo Chavez quando ainda estava vivo e Nicolas Maduro será o presidente do país pelos próximos seis anos.

Mas ao contrário do que se esperava, a vitória não foi fácil. Maduro foi eleito com apenas 50,66% dos votos válidos, uma diferença de menos de 200 mil votos para o segundo colocado, o oposicionista Henrique Capriles, da Mesa de Unidade Democrática.

A campanha foi árdua: e passarinhos falantes, Lula e até Maradona foram usados pelo candidato governista. No fim, o escolhido por Chavez conseguiu seu objetivo e deve manter o estilo de governo de seu antecessor. A “república bolivariana” sempre foi marcada por amplos programas sociais financiados pela receita gerada pelo petróleo. Por outro lado, a ineficiência no país é gigantesca. A inflação é consistentemente uma das mais elevadas do mundo, e 70% dos produtos industrializados consumidos internamente são importados. Por outro lado, a pobreza caiu de 29%, em 1999, para 7%. O analfabetismo também despencou, e o salário mínimo é um dos maiores da região.

A dependência externa venezuelana é boa para o Brasil. Do Ig:

A relação comercial com a Venezuela foi multiplicada por quatro e se tornou amplamente favorável ao Brasil na era Chávez. Entre 1999 e 2012, o volume negociado entre os dois países saltou de US$ 1,5 bilhão para US$ 6 bilhões, com as exportações brasileiras passando de 36%, que tornavam a balança deficitária para o País, para 84% das transações no período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento (MDIC). Os anos do chavismo também representaram a realização de acordos milionários envolvendo empresas brasileiras – quase sempre com o apoio do BNDES – e o Estado venezuelano.

“A Venezuela se transformou num dos principais parceiros brasileiros em nível mundial, e o Brasil se tornou o terceiro maior parceiro da Venezuela, atrás apenas de Estados Unidos e China, e superando a Colômbia, que historicamente sempre teve uma grande relação comercial com o país”, diz ao iG  Luciano Wexell Severo, ex-assessor do Ministério de Indústrias Básicas e Mineração venezuelano e ex-superintendente da Câmara de Comércio Brasil Venezuela.

A cadeia da proteína, que tinha um peso pequeno em 1999, se tornou um dos principais setores das exportações brasileiras ao país: carnes desossadas de bovinos congeladas, bovinos vivos, carne congelada de galo e galinha e milho corresponderam a um quarto das vendas para a Venezuela em 2012.

“De outro lado, compramos petróleo e derivados. Apenas a Braskem comprou cerca de US$ 400 milhões em 2012 para o pólo petroquímico que possui no Rio Grande do Sul”, diz Severo.  No ano passado, ao todo, coque e naftas para petroquímica corresponderam a 60% das vendas venezuelanas ao Brasil, de acordo com dados do MDIC.

Aviões, metrô e polo graneleiro

Um dos últimos negócios expressivos entre os dois países foi o acordo entre a Embraer e a  Coviasa, para a venda de até 20 aviões à estatal venezuelana de aviação, em 2012. A primeira areonave foi entregue em setembro e, se todas as promessas de compra se confirmarem, o negócio poderá atingir US$ 904 milhões – o equivalente a 18% do total exportado pelo Brasil ao país no ano passado.

Também em 2012, a Odebrecht começou a explorar campos de petróleo no noroeste venezuelano, em parceria com a estatal petroleira PDVSA, e ampliou o contrato com o Metrô de Caracas, para a construção da linha-5.

A Camargo Corrêa, em 2010, venceu um contrato para a construção de uma represa no Rio Tuy. À época, o empreendimento era orçado em US$ 2,2 bilhões. Já a Andrade Gutierrez, em 2008, foi contratada para construir a nova siderurgia nacional e também é responsável pelo novo estaleiro da divisão naval da PDVSA.

A Petrobras, que atua na Venezuela em 2003, aguarda a entrada da PDVSA num negócio feito entre as duas empresas para a construção de uma refinaria em Pernambuco. Para isso, a estatal venezuelana precisa assumir parte do empréstimo tomado pela companhia brasileira junto ao BNDES e pagar uma parcela dos investimentos já feitos.

O que a eleição de Maduro representa?

A princípio, pouca coisa deve mudar. Maduro foi eleito com sua imagem completamente colada à de Chavez, e inclusive por isto não deve mexer na base do governo: programas sociais fortes com base nos petrodólares.

Por outro lado, o sinal amarelo foi claramente aceso: se a situação estivesse tão boa, a vitória não teria sido tão apertada. Logo de cara, Maduro não é tão carismático quanto Chavez era. Além disso, a desmantelação da indústria nacional e a elevada dependência de importações afetam gravemente a população.

Se reformas não forem promovidas, o governo dificilmente resistirá nas próximas eleições. Mas até lá, as empresas brasileiras ainda podem aproveitar a recente entrada da Venezuela no Mercosul.

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Uso de internet móvel deve superar telefonemas até 2018

Se você usa o celular para checar emails, mandar mensagens para os amigos e surfar na internet e quase esquece que ele também serve para telefonar, saiba que não é o único.

De acordo com a GSMA (associação global com presença em 220 países que congrega mais de 800 companhias de telefonia móvel), a receita com transferência de dados deve chegar a US$559 bi, ante US$ 547 bi com telefonemas. No Japão essa inversão já ocorreu, e nos EUA, Reino Unido e Argentina ela deve acontecer até o ano que vem.

Isto acontece porque cada vez mais os usuários utilizam aplicativos que substituem as ligações de voz e mensagens SMS convencionais, como o Skype, o Whatsapp e o Viber, por exemplo.

Para evitar perder receita, as companhias começam a reinventar seus planos. Do blog Radar Tecnológico, do Estadão:

O lucro das operadoras de telecomunicações está caindo na medida em que os clientes usam cada vez menos serviços de voz e SMS e aumentam o uso da internet no celular, segundo a agência de notícias AFP.

O assunto foi discutido pelas principais empresas do setor, reunidas nesta semana do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, Espanha. O evento começou hoje e vai até quinta-feira.

“O problema hoje em dia atinge todo o mercado das operadoras”, disse um analista do setor de comunicações da consultoria norte-americana Accenture à agência. Segundo sua análise, cresce a pressão dos consumidores por mais infraestrutura e velocidade nas redes de internet móvel, inclusive, para melhorar o acesso a arquivos de vídeo. Mas, de acordo com a AFP, investir em redes de internet móvel é caro para as teles.

Ao melhorar a qualidade da rede de dados para os clientes, as teles favorecem o uso de serviços como o WhatsApp, Skype e Viber, e assim perdem as receitas que ganhavam com SMS e ligações, disse um analista da consultoria Forrester ouvido pela AFP.

Segundo a AFP, as operadoras estão conscientes de que isso é um dilema e multiplicam suas iniciativas para tentar recuperar o valor da telefonia e do SMS, com inovações mais focadas no uso dos serviços e menos em tecnologia.

Uma alternativa de modelo de negócio é cobrar pela quantidade de dados ou pela velocidade da conexão de internet móvel e fazer promoções em que o uso de voz e SMS é praticamente grátis. Esse modelo já vem sendo adotado pela Swisscom, na Suíça, e pela Verizon, nos Estados Unidos. Nas diferentes faixas de preços dos planos de dados, os usuários que optam por mais velocidade pagam mais, mas também têm mais bônus. Essa estratégia fez a operadora Verizon aumentar suas vendas em 4% desde junho de 2012.

Já outras grandes operadoras, como AT&T, China Mobile, Deutsche Telekom, Orange, Telecom Italia, Telefônica e Vodafone, estão desenvolvendo serviços próprios de comunicação via dados, para compartilhamento de mensagens, fotos, músicas e arquivos.

Como você se comunica com seus amigos e familiares?

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Diminua a quantidade de refrigerantes e bebidas açucaradas!

Que os refrigerantes e demais bebidas açucaradas fazem muito mal, quase todo mundo sabe.

Ainda assim, a maior parte das pessoas continua consumindo (em grandes quantidades) estes produtos.

Para coibir o consumo de Coca-Cola e demais bebidas açucaradas, a organização The Real Bears gravou este divertido curta de animação, parodiando os simpáticos ursos polares da gigantesca empresa com sede nos EUA.

Doenças relacionadas a obesidade, diabetes e problemas cardíacos matam milhares de pessoas em todo o mundo a cada mês. Repense seus hábitos alimentares e viva melhor!

Se você quer saber mais sobre os malefícios dos refrigerantes, confira esta lista com 101 fatos sobre eles.

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