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Acerte na hora de organizar a sua renda

Hoje contamos com a participação da escritora convidada, Juliana Soares.

Confira abaixo as dicas para organizar sua renda!

Muitas pessoas acabam se perdendo na hora de organizar o orçamento e não conseguem entender como gastam mais do que ganham. Isso normalmente acontece porque não existe um controle sobre os gastos e muito menos um planejamento.

Quem pretende ficar com as contas em dia e ainda conseguir guardar dinheiro para realizar um sonho precisa saber o que está fazendo e para isso é preciso mudar a forma como lida com o dinheiro.

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Conheça seus rendimentos e gastos

De nada adianta se planejar e traçar metas sem saber o quanto realmente se ganha e gasta. Apesar de parecer clichê, é preciso colocar em uma planilha tudo o que entra e sai, pois só assim é possível ter um controle do seu gastos.

Para quem dificuldade em lidar com planilhas uma boa opção são os aplicativos para celular. Hoje já existem diversos desses tipos que ajudam não apenas a organizar os seus gastos como também a fazer um planejamento. O legal é que alguns apresentam gráficos e alertas e assim fica mais fácil visualizar a sua saúde financeira.

Reduza as contas

Esse item pode ser entendido de duas formas, e as duas devem ser aplicadas. O primeiro é referente a redução do valor das contas. Economizar na conta de luz já pode fazer uma boa diferença no orçamento, por isso evite deixar equipamentos eletrônicos ligados e troque suas lâmpadas comuns pelas de LED.

Outra forma é reduzir a quantidade de contas. Algumas não tem como ser eliminadas, mas por exemplo, comprar tudo a prazo e ficar acumulando carnês não dá. Por isso, sempre que precisar comprar alguma coisa, dê preferência pela compra à vista, pois dessa forma você não compromete seu orçamento no futuro.

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Planeje e poupe

Você com certeza tem algum sonho que gostaria de realizar e precisa de dinheiro para isso, portanto inclua isso nos seus projetos e planeje para que possa conquistá-lo.

Uma dica é estimar o valor necessário e em quanto tempo pretende juntar. Depois é hora de calcular o quanto irá precisar investir por mês para atingir a meta. Vale lembrar que essa precisa ser uma meta real, caso contrário, em pouco tempo você estará desestimulado e irá desistir.

Porém, de nada vele o planejamento se você não juntar o valor, por isso uma dica é assim que receber o salário já separar o valor para não correr o risco de gastar e, na hora de calcular quanto tem disponível, não considerar o valor que será poupado.

Saiba investir

O dinheiro guardado não deve ficar parado, ele deve ser investido para que renda e assim aumente ainda mais as suas reservas. Por isso, conte seus planos ao gerente do banco e encontre junto com ele o melhor investimento para se fazer.

São muitas as opções disponíveis e elas vão variar de acordo com o tempo que deseja deixar o dinheiro investido e também com o valor. Por isso, considere todas as opções e veja se existem taxas de administração. Depois é só calcular e decidir pelo melhor.

Assim você consegue organizar sua renda e manter uma vida financeira saudável.

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10 dicas para ter sucesso financeiro, por Gustavo Cerbasi

Gustavo Cerbasi é uma referência em conhecimentos sobre finanças, sucesso e investimentos. O gaúcho de Caxias do Sul, mestre em Administração/Finanças pela USP, já lançou livros de grande sucesso entre pessoas que vislumbram acumular riquezas, como “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Como Organizar sua Vida Financeira”. Ao todo, suas publicações já venderam mais de 1,4 milhão de cópias em território nacional, número que deve subir com o recente lançamento de “10 Bons Conselhos de Meu Pai”.

Confira abaixo dez dicas de Cerbasi, compiladas pelo UOL, sobre como ter sucesso financeiro. Por incrível que pareça, para ganhar dinheiro, é preciso gastar dinheiro!

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E aí, pronto para ter muito sucesso?

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Cinco dicas para você parar de viver para trabalhar e começar a trabalhar para viver

Morar nas grandes cidades do Brasil está se tornando cada dia mais caro. Especialmente se você trabalha muito e depende de uma infinidade de serviços terceirizados: restaurantes, empregadas domésticas, salão de beleza, estacionamento, seguro, aluguel… são tantos gastos que não é tão incomum o questionamento: “Será que tudo isso vale a pena?”

Não costumo repostar textos inteiros mas este, escrito por Adriana Setti para a revista Época, vale a pena. Será que você não se tornou refém do seu estilo de vida?

No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.

Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.

Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.

Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.

Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.

Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.

Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves,  tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).

Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.

Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.

Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).

É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte dosavoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.

PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

Já ouvi muitos amigos meus falando que se matam de trabalhar e não aguentam mais o ritmo. E muitas vezes, ganham pouco mais que a empregada doméstica (que, aliás, teve ganhos salariais muito superiores ao restante da população nos últimos anos). Dando sequência ao citado por Adriana, gostaria de dar algumas dicas de como diminuir gastos e aumentar sua qualidade de vida:

1) Você realmente precisa de um carro?

Faça as contas. Se você não viaja com frequência ou cumpre longas distâncias diariamente, provavelmente um carro próprio é luxo. Evitando-se o horário de pico, o transporte público pode ser uma solução no dia-a-dia. Ou morar perto do trabalho. Com isso, você já cumpre parte de seus exercícios diários!

Nos fins de semana, você pode optar pelo táxi. Para viajar, alugar um veículo. Faça as contas: seus gastos com combustível, seguro e parcelas pode consumir grande parte da sua renda.

2) Você realmente precisa de uma empregada/diarista? Com que frequência?

Gastos com empregada doméstica facilmente ultrapassam mil reais por mês. Se você tem pouco tempo para cuidar dos afazeres domésticos, pode ser inevitável pagar por uma ajuda, mas evite desperdícios. Se você tem máquina de lavar roupas, por exemplo, pode adiantar parte do processo – e contratar alguém apenas para passá-la, a cada duas semanas, por exemplo.

3) Lazer: planeje-se e economize.

Como boa parte dos leitores do blog são jovens, gastos com lazer pesam muito no orçamento.

Então, planeje-se. Convidar os amigos para uma tarde em casa ou no parque pode ser tão divertido quanto ir a uma casa noturna (e bem mais barato). Se quer mesmo sair para dançar, faça um esquenta – as bebidas na balada são inevitavelmente superfaturadas. Compre ingressos para concertos ou espetáculos com antecedência. O mesmo com passagens aéreas ou reservas de hoteis: deixando-se para a última hora, paga-se mais.

4) Gadgets, roupas, calçados: CUIDADO com o vício em compras!

Se você já tem o iPhone 4S, será que precisa do iPhone 5?

Se você já tem 30 pares de sapatos, precisa MESMO de mais um?

Perguntas como essas são fundamentais para controlar seus gastos. Pense duas vezes antes de comprar por impulso ou modismo. Novas versões são lançadas com frequência, e se manter atualizado pode ser uma decisão perigosa para o seu orçamento.

Quanto às roupas e aos calçados, se você tem orçamento limitado, faça compras inteligentes: peças mais neutras são coringas e combinam mais facilmente. Investir em peças de marcas confiáveis pode ser uma boa saída: nem sempre o mais barato é a melhor escolha, a qualidade pode minar sua “economia”.

5) Economize nas refeições fora de casa

As refeições fora de casa podem devorar o seu salário. Para fugir das armadilhas gastronômicas e não ter que passar fome no fim do mês, uma boa estratégia é estabelecer metas semanais de gastos com alimentação em restaurantes. Divida-a por dia e confira se está dentro (ou fora) da meta – se estiver abaixo, você pode se permitir um restaurante mais bacana na sexta-feira, por exemplo. Se estiver acima, levar comida de casa uma vez por semana não vai te matar, mas pode ajudar seu orçamento.

Espero que as dicas acima te ajudem a economizar e evitar que você se torne um refém do seu estilo de vida. E você, tem alguma dica?

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Dicas de investimentos à prova de crise

No vídeo abaixo, Ronnie Von bate papo com o economista Marcos Silvestre em seu programa Todo Seu.

A conversa é leve e dá boas dicas de como investir. Vale a pena conferir.

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Aprenda a se organizar financeiramente agora!

Desde que lancei O Economistinha, um dos temas que mais me pedem para abordar é finanças pessoais.

É possível controlar suas finanças sem grandes dores de cabeça. Vamos nos organizar?

Muitas pessoas não sabem organizar seu próprio dinheiro, e por isto acabam caindo no cheque especial com frequência, ou passam o fim do mês sem dinheiro para nada.

Há diversas formas de se organizar financeiramente, de ter controle de suas próprias finanças. Porém, diversas delas são complexas demais, e as pessoas pouco metódicas (como eu) tendem a abandonar tais métodos rapidamente.

Preparei dois posts (este e mais um, que irá ao ar amanhã) com algumas dicas de como se organizar melhor financeiramente, para evitar gargalos e retomar o controle da sua vida financeira.

Aproveitem que o mês de Abril começa na próxima semana para retomar o controle. Nesta semana, tome algumas medidas como teste, de forma a se organizar, para a partir da próxima você ter total noção de onde (e como) está gastando seu dinheiro.

A lição de casa de vocês para hoje é muito simples, e está no fim deste post.

1) Nunca gaste mais do que você ganha.

Esta pode parecer a dica mais estúpida, de tão óbvia, mas ainda assim MUITAS pessoas perdem o controle. Geralmente, isto está associado a gastos impulsivos (ou não) com cartões de crédito e débito, compras parceladas e contas em débito automático.

A cada mês, a diferença entre o que você ganha e o que você gasta se transforma em poupança (se positiva) ou dívidas (se negativa). Portanto, é sempre melhor tentar fazer com que esta subtração seja positiva.

Para ajudá-lo nesta tarefa, eu preparei uma tabelinha, que você verá a seguir. Antes, porém, você precisa ler a próxima dica.

2) Priorize os gastos.

Veja tudo com o que você costuma gastar, e dê prioridades a cada despesa. Gosto de separá-las em: PRIMORDIAIS, MUITO IMPORTANTES, IMPORTANTES e SUPÉRFLUAS.

Alimentação, por exemplo, é primordial. Mas quanto você gasta para comer a cada dia depende de quanto você pode gastar. (Exemplo: um restaurante mais caro pode ser luxo – e deve ser encarado como lazer).

Habitação também é importante, e uma decisão de longo prazo – você não consegue se mudar de um dia para o outro. Eletricidade, água, gás, etc…

E assim por diante.

Uma forma mais prática de estimar quanto você costuma gastar com cada item é verificar a peridicidade e o gasto individual.

Exemplo: Refeições fora de casa.

Frequência: De 2a a 6a.

Gasto médio: R$15.

Gasto mensal: Aprox 22 dias por mês, R$15 por dia: 22 x 15 = R$330.

3) Programe os pagamentos para quando você tem dinheiro.

Os pagamentos mais importantes, como luz, água, internet, celular, contas de cartões, etc, devem ser programados para quando você tem dinheiro na conta. Se você trabalha e recebe todo dia 5, por exemplo, agende a maior parte dos pagamentos para perto do dia 10. Assim, você evita problemas em caso de possíveis atrasos e não passa o mês desesperado, correndo atrás das suas finanças. O débito automático evita esquecimentos, mas também pode te levar a perder o controle de quanto gastou em cada conta. Pondere e decida se vale a pena!

Portanto, de hoje para amanhã quero que vocês montem uma tabela igual a abaixo, com as expectativas de gastos de vocês em cada área e a receita. Uma economia/poupança de 5% é o mínimo que eu espero de vocês! 😀 E recomendo ao menos 5% de “outros”, que podem incluir aleatoriedades não diretamente relacionadas a nenhuma outra categoria – para imprevistos. Faça a mão, não tem problema. O importante é que o total de gastos seja inferior ao total de receitas!

Na minha classificação, usei estas categorias:

Alimentação: Alimentação fora do domicílio.
Lazer: Festas, bares, cinemas, viagens, etc.
Transporte: Metrô, ônibus, combustível, pedágios e outros gastos de transporte (ex viagens de lazer).
Saúde: Academia, remédios, plano de saúde, etc.
Casa: Supermercado, aluguel, condomínio, contas de água, luz, internet, telefone, reformas, etc.
Educação: Gastos com educação, cursos, material didático, viagens com fins estudantis, etc.
Vestuário: Compras de roupas, calçados, etc.
Outros: Presentes, gastos extras, etc.

Talvez, a alguns, a forma que eu classifiquei não faça sentido. Não tem problema, construa a melhor forma de elencar e classificar os gastos PARA VOCÊ. A intenção é que, ao longo dos meses (após 2 meses já é possível ter uma fotografia interessante) você possa observar se suas estimativas estavam coerentes ou não, readaptá-las e ter o total controle das finanças, ok? Mãos a obra!

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