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Como gastar menos combustível

Se você usa o carro com frequência, deve gastar uma parcela considerável do seu orçamento com combustível. É possível reduzir os seus gastos para abastecer o carro com uma série de cuidados básicos. Confiram a lista, produzida pela Gazeta do Povo:

Compra

Além de todos os fatores que pesam na hora de escolher o carro, o motorista deve ter em mente como esse veículo será usado. Se for predominantemente para tráfego urbano, a baixa potência do motor conta pontos a favor. Nesse caso, um carro 1.0 está de bom tamanho. Se for mais para a estrada, aí é recomendável optar por um propulsor mais potente. Isso porque um veículo 1.0 que na estrada quer alcançar velocidade superior a 100 km/h vai exigir mais combustível. O mesmo ocorre com motores potentes sujeitos ao “freia/acelera” das cidades. Segundo Schneider, para quem usa o carro na cidade o ano todo e viaja uma vez por ano, por exemplo, um carro com motor 1.3 ou 1.4 é uma boa escolha. Grebogge tinha um veículo 1.8 e hoje tem o 1.0.

Arrancada

Os bons hábitos ao volante que auxiliam na economia do combustível começam na arrancada. Não é recomendável pisar fundo no acelerador porque o sistema de injeção eletrônica entende que o motor precisa de potência máxima e fornece um adicional de combustível. Segundo Schneider, trocar a marcha na hora certa também ajuda a economizar. Carros de menor potência exigem trocas mais rápidas. Motores maiores permitem uma esticada. Para cada marcha há uma faixa de rotação ideal. Estar numa rotação muito alta, exigindo demais do motor, é gasto extra na certa. Mas o mesmo acontece no outro extremo, em rotações muito baixas.

Mito

Ao volante, outro mito que deve ser esquecido é o de que em ponto morto não há consumo de combustível quando, na verdade, nessa situação o motor é mantido em funcionamento, com um pequeno consumo. Ao descer uma rampa, indica Schneider, mantenha o carro engrenado e sem acelerar. Quanto ao ar-condicionado, o sistema impacta no consumo de combustível porque “rouba” cerca de 8 a 10 cavalos do motor, mas em altas velocidades, com o ar desligado e as janelas abertas, o consumo será ainda maior. A abertura das janelas cria uma força de arrasto, que segura o carro e exige mais força do motor e, consequentemente, mais combustível.

Ar na medida

Para o professor Schneider, a manutenção correta é ainda mais importante do que a forma de conduzir quando se fala em economizar combustível. A pressão do pneu precisa ser verificada uma vez por semana e mantida dentro das recomendações do fabricante. Pneu murcho causa muito atrito com o solo e pode representar um aumento de até 50% no consumo. Pressão em excesso não, mas favorece o desgaste dos pneus, que terão de ser trocados em tempo até três vezes menor do que o normal. Grebogge diz que costuma calibrar os pneus a cada 30 dias, em média.

Sob o capô

É importante não esquecer que o filtro de ar precisa ser substituído temporariamente, diz Schneider. Quando está sujo, ele dificulta a entrada de ar no motor, que precisa de mais combustível. O sistema de injeção eletrônica também merece atenção, mas corre menos riscos se o motorista usa gasolina aditivada ou um aditivo na comum. Grebogge diz que usa sempre a gasolina aditivada e abastece no mesmo posto. Essa relação de confiança é fundamental para reduzir o risco de colocar no carro um combustível adulterado, que é extremamente prejudicial, a longo prazo, para o desempenho do motor.

Apoio
Montadoras e Inmetro auxiliam motoristas na condução econômica

Nos últimos anos, as montadoras passaram a auxiliar o motorista nesse controle dos gastos com combustível. Muitos modelos indicam o consumo por litro no painel, o que faz com que o motorista avalie se sua forma de dirigir está sendo a mais adequada. Essa assistência à condução econômica oferece várias possibilidades, variando conforme o fabricante.

Controle eletrônico da injeção, ajuste automático do ar-condicionado, desenvolvimento de pneus menos resistentes ao rolamento e indicação da troca de marcha no painel são exemplos de mecanismos colocados à disposição do condutor. Alguns modelos vão mais além e alertam o motorista quando ele toma uma atitude inadequada. É o caso da tecnologia Eco Comfort, da Volkswagen. Ela alerta para fechar as janelas caso o ar-condicionado esteja ligado e avisa para não acelerar quando o veículo estiver parado.

Além disso, o Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, que começou em 2009, conta com a participação voluntária das montadoras, que mandam seus modelos para teste. A participação é expressiva. No site do Inmetro o consumidor encontra um banco de dados com os resultados do teste de consumo de combustível de 360 carros de 27 marcas.

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Governo desonera Etanol para reduzir os preços dos combustíveis

Boa notícia para quem está descontente com os preços de etanol e gasolina no Brasil.

Da Exame:

A isenção da cobrança do PIS/Cofins para o etanol poderá resultar, em um primeiro momento, na redução de até 10 % no preço do biocombustível hidratado para o consumidor final, e deverá tornar o combustível mais competitivo.

Os ganhos iniciais para os consumidores, contudo, deverão ser apropriados, por conta das condições do mercado, no segundo semestre pelas usinas, que reclamam das pequenas margens de lucro, apontaram especialistas consultados nesta segunda-feira.

Os comentários foram feitos antes do final de uma reunião nesta segunda-feira de representantes do setor com a presidente Dilma Rousseff, para discutir a desoneração que vem sendo reivindicada há cerca de dois anos, como forma de estimular o consumo do biocombustível.

“No limite, a desoneração do PIS/Cofins representaria alguma coisa entre 9 e 10 % do preço líquido atual do hidratado”, disse o presidente da consultoria Job Economia, Julio Maria Borges.

O etanol hidratado é o que compete diretamente com a gasolina, sendo vendido individualmente nas bombas para abastecer os carros bicombustíveis, ao contrário do etanol anidro, que é misturado obrigatoriamente à gasolina.

“É provável que nestes primeiros meses de safra, devido à pressão de oferta natural que existe, que se transfira este benefício para o consumidor final, o que vai dar uma atratividade muito grande para o etanol na bomba”, avaliou Borges.

Um tempo mais favorável para colheita de cana neste início de safra no centro-sul já fez com que os preços do hidratado recuassem no final da semana passada.

Borges lembrou que atualmente, pelas condições de paridade com a gasolina, o etanol é atrativo praticamente em apenas quatro Estados do país, porque nos outros casos o preço fica acima do limite 70 % do preço do combustível fóssil.

“Com a desoneração, e se isso for repassado para o consumidor, todos os Estados vão poder comercializar o hidratado”, acrescentou.

Já não é de hoje que os preços de gasolina e etanol tem forte correlação, e qualquer pessoa atenta percebe isso.

O percentual de veículos bicombustíveis na frota nacional cresceu rapidamente. Segundo a UNICA – União da Indústria da Cana de Açúcar, em dez anos desta tecnologia, alcançamos 60% da frota de veículos leves flex; dos carros novos, 85% são flex.

Os donos de postos de gasolina sabem disso, e sabem da relação custo/benefício na hora de escolher entre etanol e gasolina (se o preço do etanol for inferior a 70% do preço da gasolina, ele é mais vantajoso). Com isto, cada vez que um sobe, o outro sobe também.

O governo, de olho nesta estratégia que ajudou a inflar os resultados financeiros dos donos de postos, cortou o imposto do etanol. Não é surpresa que o preço da gasolina virá atrás, reduzindo os custos de transporte de muita gente – e ajudando a segurar a inflação, motivo de preocupação do governo atualmente.

Ainda que demore a chegar às bombas, você está feliz com a redução nos preços dos combustíveis?

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Custo e rendimento: saiba como aproveitar o uso de energia da melhor forma.

Post escrito por Johnatan Góis.

“A matéria ou sua energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas transformada”, eis o que o químico francês Lavoisier elaborou como lei. Observa-se que desde o século XVIII, época em que o cientista viveu, o estudo sobre energia já se fazia necessário, dada a Revolução Industrial surgida a partir de então. As fontes de energia são diversas, sendo utilizadas conforme o tempo, oferta, custo e produtividade. No início da industrialização da Inglaterra, o vapor era quem fazia as fábricas funcionarem. Com a expansão da indústria pela Europa e, como consequência, a maior concorrência, foi dado início ao uso do petróleo e à utilização da força das águas em hidréletricas.

Álcool ou gasolina: qual é a melhor opção?

Com o recente anúncio feito pela Petrobras sobre o reajuste de 6,6% para a gasolina, os usuários de carro flex devem se atentar na hora de abastecer o seu veículo.
Como o rendimento do álcool é em torno de 30% inferior ao da gasolina, o ideal é que o preço daquele também seja 30% inferior em relação a este. Claro, muita gente leva em conta o fato de o álcool ser uma fonte renovável de energia e também por poluir menos.

Neste site você pode efetuar os cálculos de maneira simplificada:
http://www.meubolsoemdia.com.br/pagina/calculadora-alcool-x-gasolina

Eletricidade

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Visando ressaltar ao risco de apagões, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou recentemente um relatório informando que boa parte das obras necessárias para fornecer energia durante os jogos da Copa de 2014 estão em atraso, mas o Ministério de Minas e Energia já se antecipou em negar o risco de faltar energia nas cidades do país que vão sediar os jogos.
Deixando de lado as controvérsias do governo, algumas medidas simples podem diminuir o valor da sua conta de luz. Vamos a elas:

  • Abra as cortinas e janelas e deixe a luz entrar, ainda não pagamos impostos para usar o sol.
  • As lâmpadas incandescentes gastam mais eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz do que as fluorescentes. Prefira as de luz fria, que não usam o calor para iluminar o ambiente.
  • Confira o seu relógio de luz e a situação da instalação das fiações.
  • Deixe os eletrodomésticos em locais ventilados e evite banhos muito demorados


Fontes alternativas de energia

Para cada fonte, há um aspecto específico a se levar em conta.

  • Energia hidráulica: a construção das hidrelétricas de Belo Monte, no Rio Xingu, e de Jirau, no Rio Madeira, geram polêmicas. A desocupação dos habitantes das áreas próximas, os impasses com as tribos indígenas, o aumento da violência e como empregar os trabalhadores após o término da construção são alguns dos pontos negativos, mas é inegável o rendimento dessa energia limpa que usa a força da água e a gravidade para gerar eletricidade.
  • Solar: sem dúvidas, esse seria o melhor método para aproveitamento de energia, não fossem algumas ressalvas. As médias e altas latitudes não têm uma incidência solar constante, o alto preço dos painéis e a forma de armazenamento dificultam o seu uso quando comparados com outros meios.
  • Eólica: o uso de moinho de ventos é antigo, data do século V usado pelos persas. E é difícil falar sobre os Países Baixos sem se lembrar deles. O alto custo de montagem e a necessidade constante de ventos limitam o seu uso.
  • Nuclear: o rendimento energético obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido é assustador. Destacando a grande área que um acidente emitindo radiações pode atingir, faz-se necessário uma alta especialização para utilizar a técnica.
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Etanol: o combustível do futuro

Carros movidos a energia solar, elétrica ou a hidrogênio? Esqueça.

O futuro dos automóveis é o ETANOL. Isso mesmo, o velho conhecido Álcool dos brasileiros, que já está conosco desde a década de 70. Mas repaginado e multifacetado.

O Brasil produz etanol a partir de cana de açúcar, uma das matérias-primas mais eficientes disponíveis atualmente no mercado. Nos EUA, maior produtor do biocombustível atualmente, a fonte usada para a produção é o milho; na Europa, utiliza-se principalmente a beterraba. O futuro reserva grandes desafios para o crescimento da produção do etanol. Uma das soluções que começará a ganhar potencial mercadológico é o etanol de segunda geração.

O Etanol de segunda geração é um biocombustível que pode ser produzido a partir de uma infinidade de formas de biomassa, desde capim até restos de alimentos. Biomassa é qualquer fonte de carbono que possa ser rapidamente recolocado no ciclo do carbono. Enquanto o etanol de primeira geração é produzido pela fermentação de plantas ricas em açúcares, tomando espaço de safras alimentícias, o etanol de biomassa poderia ser produzido a partir de muitas outras fontes com o uso de enzimas, acabando com o debate combustível vs. alimentação e aumentando o potencial de crescimento deste combustível.

A medida que os processos de produção de etanol de segunda geração ficarem mais baratos, a produção deste biocombustível tende a disparar: ao contrário da limitação regional na produção de cana-de-açúcar ou de milho, o potencial de produção da matéria-prima do novo tipo de etanol é praticamente infinito.

Isto reduziria os temores dos principais mercados consumidores de combustíveis fósseis. Lideranças da Europa, por exemplo, são reticentes em substituir a dependência em relação a OPEP por outra, em relação a Brasil e EUA (onde mais de 90% do etanol é produzido atualmente).

Fora que o Etanol permite uma transição gradual dos combustíveis fósseis para os biocombustíveis, através das misturas (já utilizadas no Brasil, EUA e Europa), além de ser pouco poluente, altamente eficiente e com tecnologia já pronta e em circulação (a maior parte dos carros vendidos no Brasil atualmente é bicombustível).

E você, acha que o Etanol vai dominar o mundo?

 

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E o governo assumiu o caminho (populisticamente) mais fácil

Do UOL:

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (22) um reajuste de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no do diesel. Em seguida, o governo zerou tributos sobre os combustíveis, para evitar que o aumento chegue às distribuidoras e aos consumidores.

O reajuste da Petrobras é válido nas refinarias, a partir de 25 de junho, e considera os preços da gasolina e do diesel sem os tributos federais Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Cofins, nem o tributo estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Com isto, nada muda para o consumidor final.

Ao contrário do que previmos aqui no Economistinha, o preço da gasolina e do óleo diesel não subirão ao consumidor final, e o governo continuará subsidiando os combustíveis no país. A alta de menos de 8% sequer passa perto de suprimir a defasagem dos preços domésticos em relação aos praticados em todo o mundo – estimada em mais de 25% hoje.

Bom?

Não. Quem tem carro próprio economiza, ok, mas isso prejudica justamente os mais pobres. Lembrem-se sempre que o dinheiro do governo é o dinheiro do Estado – ou seja, dos impostos. Subsídio de um lado, impostos altos do outro.

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