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Não sabe se está com o nome sujo? Consulte gratuitamente pela internet.

Post escrito por Johnatan Góis.

Como sabemos, o aumento da classe média tem sido apontado como uma das promessas para manter o ritmo de consumo. Conforme o estudo desenvolvido pela Cetelem (instituição financeira integrante do grupo francês BNP Paribas), O Observador Brasil 2012, no período entre 2005 e 2011, o número de brasileiros que chegaram à classe C totaliza 40,3 milhões. Com isso, a proporção da população pertencente à classe média passou de 34% para 54%.

Abertura de crédito, juro baixo e pagamento a longo prazo são alguns dos atrativos para estimular as compras, porém, muita gente acaba gastando além do que pode. Para saber se você tem alguma pendência em seus pagamentos, basta clicar em http://www.apoioaoconsumidor.com.br e fazer o seu cadastro. O serviço é oferecido pela Boa Vista Serviços, do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que não cobra nada pelo serviço.

No próprio portal, no caso de débitos ativos, você pode verificar para quais empresas o pagamento está atrasado e também há dicas para renegociar a dívida.

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Telefones públicos do Brasil podem se tornar pontos de Wifi gratuita!

O Brasil hoje tem quase um milhão de orelhões em todo o país e, ainda que o número tenha caído constantemente ao longo dos últimos anos, estes telefones públicos ainda são bastante importantes no país.

Com a popularização dos telefones celulares, os orelhões começaram a perder importância. Para não se tornarem obsoletos, estes símbolos urbanos podem se reinventar, e é isso que está acontecendo.

Em Nova York, como veiculou o Jornal da Globo, já começaram a se espalhar pela cidade telefones públicos que também oferecem internet grátis em alta velocidade para todos. Veja o vídeo neste link.

No Brasil, a Veja veiculou que um sistema parecido, só que com tecnologia nacional, já está em testes:

“Hoje em dia, usa-se menos os telefones públicos, mas ainda se usa. Não podemos esquecer que essa é a forma de comunicação mais barata que existe. Mas claro que, com a popularização do celular, deixou de ser prático usar um orelhão, principalmente pela falta de manutenção e pelo vandalismo constante”, avalia a conselheira da Anatel Emília Maria Silva Ribeiro Curi. Baseada nisso, a proposta da agência é mudar a cara dos orelhões, seja por meio de obras de arte – como fez a Vivo em São Paulo –, ou abrindo espaço para publicidade.

Mas a maior novidade ficará por conta do acesso de dados nos telefones públicos. A ideia é disponibilizar wifi além de serviços de lista telefônica e GPS, explica Emília. “Passaremos a ter mais de 900.000 pontos de acesso à internet no país. Assim, será possível desafogar os telefones móveis, com acesso mais rápido e de qualidade.” A cobrança do sistema, que deve ser liberado por meio de senha, poderá ser feita por cartão de crédito ou até moedas comuns – esse modelo também está em análise na consulta pública.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro a experiência já começou. “A empresa está desenvolvendo um projeto de wifi em orelhões, utilizando tecnologia 100% nacional, que está em fase inicial de testes”, informa a Oi, responsável pelo desenvolvimento carioca. O foco – como tudo que envolve inovação no país ultimamente – são os grandes eventos mundiais: Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo, Olimpíada… Mas a Anatel não quer esperar tanto para ver o novo projeto ganhar forma. “Queremos dar início esse ano ainda. A agência tem pressa”, enfatiza a conselheira.

E aí, você acha o projeto interessante? Acredita que a internet de alta velocidade gratuita pode se tornar uma realidade ainda no curto prazo no Brasil?

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Joseph Kony: O vilão pop

Após ler um interessante texto do blog do Foreign Policy, decidi trazer a’O Economistinha uma discussão interessante: o que levou Joseph Kony a se tornar uma web celebridade do mal. Um vilão do mundo digital, uma web celebrity do mal.

Em apenas 6 dias, um documentário de 30min expondo as atrocidades cometidas por Kony alcançou a marca de 100 milhões de visualizações no Youtube. É o maior viral da história, superando “Charlie bit my finger”, Susan Boyle ou qualquer Rebecca Black. Repentinamente, ele se tornou assunto em todos os continentes, ainda que os efeitos disto no mundo real sejam incertos.

Kony vs. Al Assad: o duelo de vilões

Como o Foreign Policy sugeriu, enquanto o povo da própria região não se mobilizar, nada mudará. São raras as iniciativas de intervenção vindas de fora. Isto fere princípios de fronteiras nacionais e liberdade ainda muito fortes no mundo. Por outro lado, conceitos de direitos humanos vem ganhando força.

Mas o que levou ao sucesso repentino de Kony, enquanto mobilizações contra líderes mundiais muito mais perigosos (ex: Bashar Al Assad, ditador sírio que controla um exército que tem cometido atrocidades contra seu próprio povo) não conseguem tamanha visibilidade?

Segundo Riyaad Minty, Social Media da Al Jazeera, ainda que muitos mais vídeos sejam colocados na rede sobre o desrespeito aos direitos humanos na Síria, estes não são tão pessoais quanto “Kony 2012”. “Há muita morte e destruição, mas não tem aquela conexão pessoal com as pessoas”, disse Minty.

Cada vez fica mais claro que, na imensidão de conteúdo disponível na rede, que as pessoas buscam CONEXÃO com o interlocutor. É a web 2.0, interativa, conectada, multilateral. O usuário não procura uma bancada de telejornal, nem a desgraça “gratuita”. Ele quer fazer parte. E você, o que quer na internet?

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