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FEA USP inaugura maior biblioteca especializada da América Latina

Após uma reforma que já se estende por alguns anos, a Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo inaugura a maior biblioteca da área em toda a América Latina no dia 2 de julho.

Do SEGS:

Acervo de 430 mil volumes contém a maior coleção de obras de administração, economia, contabilidade e atuária da América Latina, e inclui 250 mil obras doadas pelo Professor Emérito da FEA Antonio Delfim Netto.
Novo prédio com mais de cinco mil metros quadrados tem capacidade para atender mais de meio milhão de usuários por ano, conta com dois anfiteatros, cinco salas para estudo em grupo e espaço colaborativo Design Thinking, inspirado em modelo da Universidade de Harvard.

Projetos de expansão e modernização da biblioteca receberam recursos da USP e doações de organizações, instituições, profissionais formados pela FEA, alunos, professores e funcionários.

A fase de expansão da biblioteca já foi inteiramente concluída e o projeto de modernização continua em curso. Acomodadas em estantes deslizantes, as obras do acervo Delfim Netto se encontram em processo de catalogação para integrarem a base de consulta da USP. O projeto de modernização assegura que a biblioteca terá as melhores instalações e tecnologia disponíveis e novos ambientes para estudos, pesquisas e discussões, tornando-se um centro de convenções para alunos, docentes e instituições públicas e privadas.

Satisfeito com os resultados dos projetos de expansão e modernização da biblioteca, o professor Reinaldo Guerreiro lembra que a FEAUSP, além de formar profissionais de reconhecida competência nas áreas de administração, economia, contabilidade e atuária, é considerada o maior centro de publicação de trabalhos científicos nesses campos do conhecimento no país.  “Agora contamos com uma biblioteca possuidora do maior acervo dessas áreas na América Latina e infraestrutura comparável à das grandes universidades internacionais. Observamos com orgulho seu espaço físico mais que dobrar, transformação que ganhou maior valor com a vinda do acervo Delfim Netto”, diz ele.

O diretor da FEA destaca também o modelo de financiamento das obras de modernização e ampliação da biblioteca, e de resguardo do acervo Delfim Netto, que combina recursos públicos e privados, “uma união que explicita o valor que a FEAUSP tem para quem nela estudou e para a comunidade como um todo”. Foram dois tipos de ações, um deles para captação de recursos em empresas por meio de projeto da Lei Rouanet e o outro para captação de contribuições de pessoas físicas. As contribuições voluntárias partiram do valor mínimo de R$ 250,00 e foram feitas por 566 doadores pessoas físicas, entre eles docentes, alunos, antigos alunos e funcionários da Faculdade, por 14 empresas, pelo Instituto Carlos e Diva Pinho (Funcadi) e pela Associação Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho (Ibret).

O Brasil ganha muito com essa expansão, e os estudantes de todo o país contam agora com um centro de excelência para sua pesquisa.
No site oficial você pode acessar mais informações a respeito da biblioteca da FEA USP.
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Vem aí: remédio que corta o efeito do álcool. Adeus, ressaca!

De acordo com paper publicado por pesquisadores da UCLA, na Califórnia, a ressaca está com os dias contados. Yunfeng Lu, da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da instituição, as pílulas desenvolvidas na instituição com agem de forma semelhante ao nosso fígado, mas em velocidade acelerada.

Da Superinteressante:

Imagine se fosse possível beber e não ter ressaca no dia seguinte. Relaxar tomando um drinque no almoço – e trabalhar o resto do dia sem embriaguez. Ou beber e voltar para casa dirigindo, mas com os reflexos perfeitos e sem nenhum álcool no sangue.

Tudo graças a duas enzimas, que se chamam álcool oxidase e catalase, e são produzidas naturalmente pelo organismo. Elas agem lentamente (em média, o corpo metaboliza apenas uma dose de bebida por hora), fazendo com que o álcool se acumule no sangue da pessoa e ela fique bêbada. Mas cientistas da Universidade da Califórnia criaram uma versão artificial dessas enzimas, que foram combinadas numa nanocápsula e fornecidas a ratos que tinham ingerido álcool. Uma hora e meia depois, a quantidade de álcool no sangue deles havia caído 31,8%. E isso porque os ratos estavam muito ébrios (todos dormiram 20 minutos após a ingestão do álcool). Se a bebedeira tivesse sido menor, a redução poderia ter sido maior, chegando à eliminação do álcool.

Como as enzimas são idênticas às produzidas pelo próprio corpo, os cientistas dizem que não há efeitos colaterais. Por isso, pretendem começar logo os testes com pessoas. “Já temos [uma versão para humanos] da primeira enzima, e estamos desenvolvendo a segunda. Teremos uma solução completa, um produto que todos poderão usar”, diz o engenheiro químico Yunfeng Lu, líder do estudo. Segundo ele, as enzimas têm baixo custo e poderão começar a ser produzidas daqui a dois anos.

E aí, ansioso pela chegada deste medicamento às farmácias?

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Brasileiros estão entre os mais otimistas para 2013; Portugueses são os mais pessimistas do mundo

Ainda que o governo tenha feito maluquices e que o PIB cresça apenas (perto de) 1% em 2012, os brasileiros estão entre os mais otimistas quanto à prosperidade econômica neste ano.

Brasil é o 3o país mais otimista quanto à prosperidade econômica em 2013. Portugal, por outro lado, é o mais pessimista.

Do blog Consumidor Moderno:

Resultados da pesquisa Barômetro Global de Otimismo, feita pelo IBOPE Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 54 países, com 55.817 entrevistados, mostra que 57% da população brasileira acreditam que este ano será de prosperidade econômica, o que coloca o país como a terceira nação mais otimista. O otimismo no Brasil é superado apenas pelas populações da Geórgia (69%) e do Azerbaijão (58%) e é 60% superior à média global, que é de 35%.

As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram o maior índice de otimismo em relação à prosperidade econômica. Para 66% dos moradores dessas regiões, 2013 será marcado por prosperidade.

Por idade, os jovens da faixa de 16 a 24 anos são os mais otimistas em relação à prosperidade econômica do Brasil em 2013 (62%). Por nível social, as classes D/E são as que mais acreditam na prosperidade da economia (60%).

Já os brasileiros que esperam dificuldade econômica neste ano somam 12%, bem abaixo da média mundial, de 28%. Por aqui, os menos otimistas são as pessoas das classes AB, os moradores da região Sul e a população da faixa etária de 40 a 49 anos.
Entre as nações, nove das 10 mais pessimistas estão na Europa, refletindo a crise econômica do continente.

Em situação delicada na zona do euro, Portugal lidera a lista, com 87% da população esperando dificuldade na economia. Único país de fora da região, o Líbano aparece em segundo, com índice de 77%. Completam o ranking França (70%), Bélgica (68%), Espanha (66%), Bósnia e Herzegovina (61%), Irlanda (60%), Alemanha (52%), Polônia (52%) e Reino Unido (51%).

 

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Sete companhias brasileiras estão entre as mais inovadoras do mundo. Saiba quais aqui!

A consultoria  Booz & Company avaliou os números das 1.000 companhias que mais gastaram com Pesquisa e Desenvolvimento, entrevistou líderes e divulgou a lista das que mais inovam. Das 1000 empresas, porém, apenas 7 são brasileiras.

Ao todo, o investimento em pesquisa e desenvolvimento subiu 9,6%, ainda mais que no ano anterior. China e Índia são o grande destaque, mas também na América do Norte o investimento sobe acima da média. Por outro lado, Japão e Europa perdem espaço.

O pódio não teve nenhuma alteração em relação a 2011: Apple, Google e 3M lideram a lista. Entre os 10 primeiros, as únicas mudanças relevantes foram a subida da Samsung (do sétimo para o quarto lugar) e a entrada da Amazon (no décimo lugar, tirando o Facebook da lista).

Neste vídeo (em inglês), você pode entender um pouco mais sobre os resultados do indicador neste ano.

Mas vamos para a lista das empresas brasileiras que mais inovam:

1) Vale

Posição no Ranking Global: 82

Gastos com P&D em 2011: US$ 1,7 bi

Representatividade sobre as vendas: 2,7%

2) Petrobras

Posição no Ranking Global: 91

Gastos com P&D em 2011: US$ 1,4 bi

Representatividade sobre as vendas: 1%

3) CPFL

Gastos com P&D em 2011: US$ 129 mi

Representatividade sobre as vendas: 1,6%

4) Gerdau

Gastos com P&D em 2011: US$ 126 mi

Representatividade sobre as vendas: 0,6%

5) Totvs

Gastos com P&D em 2011: US$ 105 mi

Representatividade sobre as vendas: 13,7%

6) Embraer

Gastos com P&D em 2011: US$ 86 mi

Representatividade sobre as vendas: 1,4%

7) Copel

Gastos com P&D em 2011: US$ 75 mi

Representatividade sobre as vendas: 1,6%

Se quiser saber mais sobre o índice, clique aqui.

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Veja AGORA o ranking das melhores universidades do Brasil!

Na ponta, nenhuma surpresa: liderando em 3 das 4 categorias analisadas pela Folha de São Paulo para a construção do RUF (Ranking Universitário Folha), a USP é a melhor instituição de ensino superior do Brasil.

Em qualidade de ensino, qualidade da pesquisa e avaliação do mercado, a USP supera suas adversárias. Apenas em inovação, critério de menor peso no ranking, a Unicamp, também financiada pelo Governo Estadual de São Paulo, supera a melhor do Brasil. (veja a metodologia do ranking aqui).

Para a Folha, o orçamento bilionário (assegurado por lei – 5% do ICMS paulista vai à USP) garante a liderança.

Outra vantagem para a instituição é ter mais liberdade para decidir onde injetar seus recursos (assim como a Unesp e a Unicamp).

Normalmente, as universidades públicas do país dependem de negociações com o Executivo para definir seus recursos. Ficam à mercê de decisões e mudanças políticas. E dependem de autorizações dos governos para remanejar seus orçamentos.

“Podemos definir que teremos programa próprio para financiar nossas pesquisas ou alterar o plano de carreira de professores e funcionários”, afirmou Rodas, referindo-se a projetos recentemente implementados.

“A USP é disparada a melhor instituição da América Latina. A desvantagem disso é que ela não pode se contentar em ter relevância regional, precisa ter mais impacto nos demais centros”, afirma a pesquisadora da USP Elizabeth Balbachevsky, uma das principais analistas brasileiras sobre sistemas internacionais universitários.

“Há estrutura e recursos para estar entre as cem melhores do mundo”, diz.

De 100 pontos possíveis, a USP fez 98,78. A segunda colocada, a UFMG (Univ. Federal de Minas Gerais), conseguiu 91,76. Em um “empate técnico”, a UFRJ (Univ. Federal do Rio de Janeiro) ficou com 91 pontos – essas foram as únicas a ultrapassar os 90 pontos (de 100 possíveis).

No ranking geral, as doze primeiras colocadas são universidades públicas, ainda que a avaliação de mercado das universidades privadas seja boa. Das 15 mais citadas por empresários, seis são pagas. Porém a qualidade da pesquisa é baixa: apenas a PUC-Rio foi citada (que não à toa é a melhor privada no ranking, na 13a colocação).

Outro fato importante: das 20 melhores instituições do país, 16 estão no Sul e no Sudeste, e nenhuma no Norte. A melhor colocada do Nordeste é a UFPE (Univ. Fed. de Pernambuco), na 10a colocação.

Veja abaixo a lista completa. Para acesso a todas as informações sobre o ranking, acesse este link.

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