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Crescimento econômico brasileiro no 1o tri frustra expectativas; em 2013, não devemos crescer 3%

Éééééé amigos… a coisa tá feia para a dona Dilma e o Sr. Mantega. O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma de tudo o que é produzido em um determinado período) no primeiro trimestre de 2013 frustrou as expectativas de mercado (novamente). Era esperado 0,9% em relação ao último tri de 2012 – crescemos 0,6%.

A indústria, que há algum tempo tem patinado, diminuiu 0,3% (em relação ao 4T2012, na série sem efeitos sazonais). No comparativo interanual, a indústria extrativa caiu 6,6%.

Se não fosse a agropecuária, que com a safra recorde deste ano cresceu 9,7% na margem, o PIB teria ficado praticamente estável – uma piada de extremo mal gosto para um governo que não sabe como fazer o Brasil crescer.

Isso levou boa parte dos economistas a reduzir suas projeções para o crescimento neste ano. O Bradesco espera crescimento entre 2% e 2,5%; a Gradual Investimentos, 2,1%; BES, 2,3%. O governo era o único que ainda esperava 3,5% – vai ter que revisar.

Já passou da hora da Dilma demitir o Mantega. O ministro, cujas previsões extremamente otimistas já lhe tolheram de qualquer credibilidade, tem sido frequentemente ironizado pela mídia especializada internacional (A The Economist mandou a presidente demiti-lo se quiser se reeleger; o Finantial Times o nomeou profissional do jeitinho). E se Dilma não tomar providências, em breve, o Brasil inteiro pode ser ironizado. Voltaremos a ser o eterno país do futuro que nunca chega.

 

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Acelera, Brasil! Prévia de PIB de janeiro mostra crescimento de 1,3% em apenas um mês

Os sonhos mais profundos do governo parecem estar se tornando realidade. E assim, ajudam a encaminhar a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. Segundo a prévia do PIB divulgada nesta sexta-feira pelo Banco Central do Brasil, a economia apresentou um crescimento de 1,29% em relação a dezembro (na série sem os efeitos sazonais) e de 2,73% em relação a jan/2012.

O Brasil não está morto! PIB volta a acelerar, segundo prévia do Banco Central

Este resultado é interessante, visto que em nenhum momento o IBC-Br superou a marca de 1% em um único mês ao longo de 2012. O melhor resultado daquele ano foi o de junho, com crescimento de 0,72%. Em dezembro, o IBC-Br havia registrado queda de 0,45% em relação ao mês anterior.

Não podemos ignorar que janeiro é o principal mês de colheitas no país, e que tivemos forte quebra de safra no ano passado. Ou seja: a agropecuária pode representar boa parte deste crescimento no mês.

É um pequeno sinal, mas que se se mantiver, pode indicar uma retomada do crescimento econômico do país. Aguardemos novas informações. Continuaremos atentos.

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Emissão de dólares e libras aumenta exponencialmente em cinco anos

Desde o estouro da crise do sub-prime, em 2008, os governos dos principais países do mundo têm tomado uma série de medidas para tentar alimentar a economia. Dentre elas, o afrouxamento monetário é uma das mais importantes – e controversas.

Durante muitos anos antes da quebra do banco Lehman Brothers, a base monetária dos EUA apresentava um crescimento praticamente constante e bastante limitado. Desde então, porém, a quantidade de dólares disponíveis disparou. Hoje, a base monetária americana é de pouco mais de US$ 2,7 trilhões, frente US$ 0,8 tri há cinco anos: um crescimento de 230%. No Reino Unido, o crescimento na emissão de libras esterlinas foi ainda mais surpreendente: 362%.

Estas medidas são chamadas de anti-cíclicas, ou seja: os governos agem no sentido de amenizar a crise através do fomento do consumo. Mas para isso, aumentam seu endividamento.

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A inundação de dinheiro nos mercados visa o reaquecimento da economia, segundo a diretriz do “dinheiro na mão é vendaval”. Mas isso tem seus efeitos colaterais: moedas de países emergentes (como o Brasil) tendem a se valorizar, dificultando as exportações; insumos básicos, as chamadas commodities, também podem ter seus preços afetados – elevando o patamar da inflação global. A desigualdade econômica (especialmente em países com a economia debilitada e engessada, como as dos PIIGS) tende a aumentar, dado que esses recursos dificilmente repercutem em maior poder de compra aos mais pobres e endividados.

Essa é a desculpa ideal de governos ineficientes para o mal resultado de suas exportações, mas não se deixe enganar: o Real valorizado é o menor dos problemas do exportador brasileiro. Péssima infraestrutura, encargos astronômicos e baixa produtividade são muito mais danosos à balança comercial do nosso país.

(imagens do blog Achados Econômicos).

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PIB da China passará os EUA em 2017 – Brasil será quarto até 2050

Em estudo divulgado recentemente, a consultoria PriceWaterhouseCoopers aponta diversos prognósticos para a economia de diversos países do globo – inclusive a brasileira.

Segundo tal estudo, os habitantes de países tem motivos para comemorar. A soma dos PIBs das sete grandes economias emergentes (conhecida como E7: Brasil, China, Índia, Rússia, Indonésia, Turquia e México) superará a do G7 (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá) ainda antes de 2020.

A China deverá continuar crescendo muito mais rapidamente que os EUA, e com isso seu PIB em paridade de poder de compra ultrapassaria o da superpotência ocidental até 2017. Em termos cambiais, isso aconteceria em 2027. Isso não quer dizer que a qualidade de vida dos orientais ultrapassará a do Tio Sam: com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, o PIB per capita chinês continuará muito inferior ao americano – apesar da diferença cair continuamente.

O Brasil deve ultrapassar a Alemanha até 2030, tornando-se o sexto país mais rico do mundo (em paridade de poder de compra). Em 2050, o Brasil teria o quarto maior PIB do planeta, após ultrapassar Rússia e Japão, ficando atrás apenas de Índia, EUA e China. Na expectativa da consultoria, a economia brasileira deve crescer em média aproximadamente 4% ao ano até lá – estimativa bastante otimista, se observarmos o crescimento pífio de 2012 (provavelmente perto de 1%) e a infraestrutura débil de nosso país.

Naquele ano, o PIB chinês deverá ser quase 50% superior ao americano – enquanto o indiano se aproximará rapidamente dos Estados Unidos, ameaçando ferozmente sua segunda posição na economia global.

Ainda que tendo a maior parte de seu território (e suas riquezas naturais) na Ásia, a Rússia deve se tornar o país mais rico da Europa – ultrapassando a Alemanha – até 2020. México, Nigéria e Indonésia são outros países que podem surpreender e ingressar o top 10 até o meio do século.

O estudo pode ser acessado na íntegra através deste link. Você acha que essas previsões são realistas?

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Perspectivas para a Economia Brasileira em 2013

Feliz ano novo!

Para começarmos 2013 com o pé direito, vamos ver algumas perspectivas para a economia brasileira neste ano com um dos maiores nomes na área no Brasil atualmente?

Confiram o vídeo abaixo, com as perspectivas do economista Fábio Giambiagi para 2013.

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