Arquivo da tag: profissional

Quatro dicas para a Geração Y decolar em 2013

O fim do ano está chegando e está na hora de olhar para a frente.

2012 acabou, ao menos em aspectos práticos para quem não trabalha no comércio.

Dificilmente algum grande contrato será firmado nas semanas que ainda restam neste ano, e se você está procurando emprego, é hora de pensar na sua estratégia para o início de 2013.

A revista Exame preparou quatro dicas que podem ajudar muitos jovens em início de carreira a saber que caminho trilhar para brilhar no ano novo. Vamos a elas?

1. Escolha de carreira ancorada no seu perfil

Investir em uma nova percepção ao fazer a escolha de carreira é um dos conselhos que Perin considera mais valiosos. “O jovem deve analisar qual é o espírito dele, se é mais empreendedor ou não”, diz Perin.

De acordo com ele, considerar iniciar a carreira em um startup pode ser ideal para quem pretende ser empresário. “Ele vai entender de negócio como um todo, o aprendizado é maior do que em uma grande empresa porque a startup é bem menos engessada”, diz Perin.

2. Atitudes valem mais do que ideias

Criatividade e inovação são aspectos de profissionais de sucesso, mas saber fazer acontecer é igualmente importante. “Os jovens têm um milhão de ideias, mas tropeçam na hora em que são questionados sobre como colocá-las em prática”, diz Perin.

O profissional mais valorizado pelo mercado, lembra Perin, é aquele que sabe colocar em prática as ideias que tem. A dica, de acordo com ele, é manter o foco na transformação da ideia em algo executável e aplicável à realidade da empresa.

3. Menos prepotência

Um dos problemas detectados pelos executivos quando o assunto é o relacionamento com profissionais da geração Y, é o sentimento de superioridade percebido nos jovens, de acordo com Perin.
“Entram com uma prepotência muito grande no mercado, mal chegam à empresa e já querem achar que o gerente ou o diretor não sabe de nada”, diz Perin.

Apesar de rapidez e dinamismo serem a tônica da geração Y, achar que você é melhor do que os outros só vai fazê-lo ganhar inimigos no mundo corporativo. “O jovem não pode achar que vai inventar a roda”, diz Perin.

4. Cultive a inteligência emocional

Um desafio para a geração Y, diz Perin, é lidar melhor com as emoções. “O jovem que tem inteligência emocional tem um grande diferencial no mercado”, diz. Não deixar que problemas pessoais façam com que você perca a produtividade é o conselho de Perin. “É não perder o foco no que deve ser feito”, diz.

Essas dicas parecem banais, genéricas ou óbvias. Não são.

O mercado de trabalho é mais cético e frio que o mundo acadêmico. Os jovens saem das cadeiras das universidades brasileiras cheios de confiança e vontade, mas com pouco tato para a realidade prática. São ansiosos e extremamente auto-confiantes, o que é ótimo, mas também gera muitos problemas de relacionamento.

Ao contrário de jovens de gerações anteriores, os atuais não apresentam o respeito esperado pelos profissionais que tem 15, 20 ou 30 anos de experiência – às vezes, na mesma empresa. Isso gera conflitos importantes, e o jovem precisa entender que muitas empresas possuem estruturas rígidas e burocráticas – que existem há anos, e que até aqui geraram muito sucesso (ou aquela empresa nem existiria mais). Ele precisa pensar: será que bater de frente é assim tão importante para mim? Se for, acho que uma empresa deste tipo não é ideal para ele – por mais que todos afirmem o contrário. Que jovem nunca ouviu sua mãe dizer: “Veja o fulano, tá tão bem, trabalhando naquela multinacional…” Tem jovem com perfil para empresa grande, mas tem outros com perfil para start-ups – e outros que devem abrir sua própria empresa.

Mas além dos jovens, acho que o mercado precisa se adaptar a esses jovens cheios de ideias e vontades, e motivá-los.

O Brasil fica muito aquém de outras nações no que toca a valorizar seus talentos. Os empregos ainda são muito condicionados a formações, e não a competências. A pluralidade ainda é vista como um problema, decorrente da instabilidade. Pois bem, jovens são instáveis, e o papel dos mais experientes é impedir que isso gere problemas. Mas também devem aproveitar a riqueza vinda dessa vivência múltipla, generalista e conectada dos jovens. Os jovens de hoje sabem muito mais de tudo o que acontece no mundo que os jovens de qualquer geração anterior – e isso deve ser aproveitado pelas empresas se querem continuar crescendo.

Espero que em 2013 os jovens sejam mais pacientes e respeitosos. E também espero que as empresas sejam mais flexíveis e contemporâneas.

Etiquetado , , , , , , , , ,

Sete dicas para causar uma boa primeira impressão

Ninguém discorda de que é super importante causar uma boa primeira impressão. Mas nem sempre isso é fácil. E por isso prestar atenção a alguns aspectos básicos pode ajudar muito.

Isto vale para todos os aspectos da sua vida: vida pessoal, profissional, amorosa, etc. Saber se situar e se preparar antecipadamente pode evitar gafes.

Por isso, a Forbes Brasil preparou uma lista com cinco dicas para causar uma boa primeira impressão. Vamos a elas?

1) Defina uma intenção

A coisa mais importante a fazer para causar uma boa impressão é deixar clara a sua intenção. É importante fazer isso, por exemplo, antes de qualquer tipo de evento grande no qual você encontrará bastante gente, como conferências. Antes de chegar lá, pense no tipo de pessoas que você deseja encontrar e que tipo de relações quer estabelecer.

2) Pense em como irá se vestir

Roupas, maquiagem, joias, relógios e sapatos são acessórios que as pessoas levam em consideração no julgamento inicial. É recomendável pegar algumas de suas roupas e ornamentos favoritos e perguntar a amigos de confiança o que pensam de suas escolhas. Muitos homens não percebem que seus relógios podem dizer muito sobre eles. O mesmo serve para as mulheres e suas bolsas, brincos grandes e joias.

3) Preste atenção na sua linguagem corporal

A linguagem corporal é o ponto crucial de uma primeira impressão. Tudo importa, desde a sua postura até a forma como curva o corpo. Muitas vezes, apenas ao prestar atenção na linguagem corporal já é possível fazer algumas mudanças para melhor. Tente se gravar andando em uma sala, seu subconsciente lhe dará opiniões sobre como você se porta, a posição dos ombros e como move as mãos, por exemplo.

4) Evite dias ruins

Pessoas que vão a reuniões e coquetéis depois de um dia ruim geralmente continuam a ter um dia ruim. Se você está deprimido ou ansioso, os outros notarão. Por isso, se está tendo um dia ruim, fique em casa ou assista a vídeos divertidos no YouTube antes do evento, talvez melhore.

5) Fique interessado pela conversa

É sempre bom estar realmente interessado em conhecer pessoas e ficar aberto para aprender sobre quem elas são. É fácil notar quando uma pessoa foi arrastada por um amigo e mal pode esperar para ir embora. Quando for conhecer alguém, mostre interesse genuíno nessa pessoa. Isso é contagiante, e suas conversas serão mais agradáveis.

Além dessas dicas da Forbes, eu acho importante destacar mais duas:

6) Cuidado com o álcool – mas não fique abstêmio

Pode parecer besteira ou senso comum, mas prestar atenção a quantidade (e ao tipo) de álcool que se ingere em um evento pode evitar gafes ou garantir uma boa colocação em uma empresa, por exemplo, ou um bom fim de noite em um encontro romântico. Segundo interessante estudo de cientistas americanos, quem bebe tem mais chances de subir na carreira, como você pode ler aqui. Mas se você passar da linha, corre o risco de falar o que não deve… então, conheça os seus limites e aventure-se!

7) Seja franco

Quando conhecer alguém, não esconda os motivos que levantam o seu interesse nela. Se ela descobrir que você tem interesses profissionais por conta própria após um approach pessoal, pode se sentir enganada. E se uma relação é positiva para os dois lados, não há o que temer: uma expressão mais clara sempre poderá acelerar o processo.

 

Acho que com isso você tem grandes chances de ter sucesso. E você, tem algum segredo?

Etiquetado , , , , , , , , , , , ,

LinkedIn chega a 10 milhões de usuários no Brasil

Em pouco mais de dois anos, o LinkedIn pulou de 1 milhão para 10 milhões de usuários no Brasil.

Isto coloca a rede social focada em contatos profissionais entre as de maior utilização no Brasil, porém ainda distante dos aproximadamente 60 milhões de usuários do facebook.

Além disso, o Brasil é o terceiro colocado em número de usuários, atrás apenas de EUA e Índia, empatado com o Reino Unido.

Nesta terça-feira, o blog do próprio LinkedIn publicou o infográfico abaixo, com algumas informações interessantes/curiosas sobre os usuários brasileiros:

E você, já está no LinkedIn?

Ele já te rendeu bons contatos?

Se você está em dúvida sobre como organizar o seu perfil ou quer me colocar na sua rede de contatos (ou quer me fazer uma proposta imperdível de levar o Economistinha para a TV) , confira o meu LinkedIn neste link!

 

Etiquetado , , , , , , , ,

Cuide-se! A beleza pode ajudar a sua carreira

Pode parecer piada, mas estudos revelam que pessoas mais bonitas tendem a ter melhores oportunidades profissionais, e não apenas em ramos que exijam apresentação em público.

Um dos principais motivos não é a beleza em si, mas um efeito que ela causa internamente: a elevação da aut0-estima. Segundo palpite do economista americano Daniel S. Hamermesh, escritor do livro “O Valor da Beleza: Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso” (Ed. Campus/Elsevier), pessoas mais bonitas tendem a ficar mais confiantes, o que ajuda no sucesso profissional. Mas este não é o único motivo.

Da Exame:

A boa aparência tem outra vantagem: aumentam as chances de outros prestarem mais atenção no que você tem a dizer. De acordo com uma pesquisa da Universidade Rice, dos Estados Unidos, feita com profissionais em busca de um emprego, sinais faciais marcantes, como cicatrizes, distraem os recrutadores e fazem com que eles não foquem no conteúdo do candidato, só em seu aspecto exterior. “Qualquer elemento muito chamativo pesa em uma entrevista”, diz Marcela Esteves, consultora da Robert Half, empresa de recrutamento de São Paulo, que admite se policiar para não cometer injustiça com candidatos menos privilegiados esteticamente.

E o que deve fazer quem convive com a desvantagem da falta de beleza? Relaxe, você não precisa passar horas na academia, no salão de beleza e na clínica de estética para ter sucesso. Para os consultores e headhunters, o que conta mais é o bom e velho charme. “Steve Jobs não era nenhum modelo de beleza, mas sabia envolver com seu discurso. Encontrar a melhor maneira de se portar para encantar os outros é o que realmente vale”, afirma Adriana, da Dasein.

A grande lição não é se preocupar em ter os olhos mais lindos do mundo, mas conseguir transmitir empatia, segurança ou qualquer outro sinal positivo. Isso todos podem fazer, cuidando dos detalhes: no sorriso aberto que você dá quando se apresenta; na maneira como você se levanta para cumprimentar com firmeza; na roupa que você escolhe para participar de uma reunião formal ou para comparecer a um almoço informal. Todas essas atitudes contam pontos a seu favor.

Por isso, é bom tomar muito cuidado com sua atitude. Uma palavra rude, por exemplo, faz mais estragos do que um mau penteado. “Toda a empatia acaba quando alguém transmite arrogância e se mostra desinteressado na fala do interlocutor. Não importa quão bonita a pessoa seja, isso destrói uma primeira impressão”, explica Marcela, da Robert Half.

Obviamente, a aparência, sozinha, não sustenta a carreira de ninguém. “Beleza é apenas mais um dos vários fatores que influenciam o sucesso. Todas as pesquisas mostram que beleza importa, mas somente se estiver ligada a outros aspectos”, diz Daniel Hamermesh. Se você é bonito, considere-se com sorte — apenas.

Portanto, fique de olho na silhueta, na aparência, no corte de cabelo.

Mas não esqueça do conteúdo!

Etiquetado , , , , , , , ,

Sobre o Ensino Superior e o Mercado de Trabalho

Da Folha de São Paulo:

A USP (Universidade de São Paulo) deu um salto e aparece entre as 70 instituições de ensino superior com melhor reputação no mundo, segundo ranking do THE (Times Higher Education) publicado em Londres. (…)

A maior parte da nota de cada universidade no ranking geral do THE, que costuma ser divulgado em outubro de cada ano, vem de critérios como a quantidade de citações recebidas pelos artigos dos docentes -o que é chamado de indicador de “impacto da pesquisa”.

Esse item vale 30% da nota recebida por cada universidade -quase o dobro da reputação acadêmica (18%). (…)

Nesse quesito, a USP vai bem: a universidade está em 20º lugar na listagem de universidades com mais visibilidade na internet, divulgada em fevereiro pela Webmetrics, empresa que analisa o tráfego na rede.

Em primeiro lugar, é excelente ver universidades brasileiras bem conceituadas internacionalmente; ainda mais quando esta é a universidade em que você se graduou e pela qual tem uma paixão e gratidão eternas. Mas não é sobre isto que eu quero falar neste texto.

O Brasil viveu nos últimos 20 anos uma multiplicação no número de universidades, faculdades e centros de ensino superior. Segundo Fernando Haddad, apenas entre 2000 e 2010 o número de estudantes universitários saltou de 3 para 6,5 milhões.

Por mais que muitos (como o governo) vejam isto como algo positivo, é preciso levar várias coisas em conta. Mesmo que este aumento tivesse se dado apenas em faculdades de alto nível de qualidade, a vantagem para a sociedade e mesmo para os estudantes seria relativa, mas sabemos que nem isto é verdade.

Muitas das novas faculdades e universidades que se espalharam pelo Brasil são fraquíssimas, meras “vendedoras de diplomas”. Os professores fingem que ensinam e geram pesquisa, os estudantes fingem que aprendem e todos ficam satisfeitos. Nem todos. Quando estes estudantes forem ao mercado de trabalho, serão esperados deles conhecimentos que eles não terão. Aí, os empregadores ficarão descontentes e, provavelmente, rebaixarão as expectativas quanto a graduados naquelas universidades/faculdades. Eles procurarão apenas os profissionais graduados nas universidades mais conceituadas, e gera-se um fosso entre uns e outros.

Na prática, isto já acontece. E o dinheiro e tempo investidos na educação serão completamente desmerecidos. É uma enganação em termos estatísticos. A proporção de brasileiros com diploma  aumenta, mas isto não se exprime no mundo profissional. Soa bonito na propaganda eleitoral, mas não auxilia o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Também é um choque de realidade ao sonho de ensino superior. E estes indivíduos não encontrarão um lugar no mercado de trabalho. Isto se soma à cada vez mais clara falta de técnicos no Brasil. São poucas as instituições de formação técnica, para execução de atividades específicas. Este treinamento, em muitos casos, é promovido dentro das próprias empresas, mais por falta de profissionais qualificados no mercado que por boa vontade dos empresários. E mais um peso se soma aos já onerosos custos trabalhistas do país.

O Brasil vive uma ilusão de ensino superior. De democratização ao acesso. Mas enquanto não se colocar o pé no chão, cobrar qualidade das universidades e faculdades já existentes e melhorar a formação de técnicos, o desenvolvimento econômico do país estará limitado pela deficiência da mão de obra.

Etiquetado , , , , , , , , ,