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Brasil tem a 44a melhor democracia do mundo

Mamãe The Economist acabou de lançar a mais nova edição do Democracy Index e, novamente, os países nórdicos encabeçam a lista. Noruega, Suécia e Islândia se mantém como os três países com as melhores democracias do planeta, seguidos de Nova Zelândia e Dinamarca.

No fim da lista, países africanos e árabes se destacam. Ainda assim, o país menos democrático do mundo é a Coreia do Norte, comandada pela família Kim desde 1948.

A América Latina possui dois países entre as Democracias Plenas: Uruguai (17o) e Costa Rica (24o).

O Brasil é a 44a melhor democracia do mundo, dentre 167 países analisados. Com isto, o Brasil é classificado como uma Democracia Imperfeita. O país ficou exatamente na mesma posição que ano passado, mas melhorou sua média geral, de 7,12 para 7,38.

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Isso foi resultado de uma importante melhora no quesito Cultura Política, em que nossa nota partiu de 4,38 para 6,25. Por outro lado, nossa nota em Participação Política oscilou para baixo, de 5,00 para 4,44. As demais categorias tiveram notas inalteradas. São elas: Processo Eleitoral (9,58), Funcionamento do Governo (7,50) e Liberdades Civis (9,12).

Ainda há um longo caminho pela frente, mas é muito satisfatória a evolução de nosso país nos últimos 30 anos.

Para o relatório completo, clique aqui.

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O que o brasileiro diz, o que ele quer dizer e o que os gringos entendem…

Viajando pelo mundo, você percebe como as pessoas entendem as mesmas palavras de formas diferentes. Desde piadas das quais ninguém mais ri até compromissos comerciais, as diferenças culturais podem gerar várias situações delicadas. Sabendo disso, a The Economist preparou uma excelente lista de coisas que o brasileiro diz e que são mal interpretadas pelos gringos.

Confira comigo:

O que o brasileiro diz: Sim

O que o gringo entende: Sim

O que o brasileiro quis dizer: Qualquer coisa entre sim, talvez e até mesmo não

O que o brasileiro diz: Talvez

O que o gringo entende: Talvez

O que o brasileiro quis dizer: Não

O que o brasileiro diz: Não

O que o gringo entende (nas raríssimas vezes que um brasileiro diz isso): Não

O que o brasileiro quis dizer: Nunca, nem mesmo em um milhão de anos. Tá maluco?

O que o brasileiro diz: Tô chegando.

O que o gringo entende: Ele está quase aqui.

O que o brasileiro quis dizer: Tá marcado.

O que o brasileiro diz: Vou chegar em dez minutinhos.

O que o gringo entende: Ele vai chegar daqui a pouco.

O que o brasileiro quis dizer: Em algum momento na próxima meia hora eu vou levantar do sofá e começar a procurar minhas chaves

O que o brasileiro diz: Vou aparecer mais tarde

O que o gringo entende: Ele vem mais tarde

O que o brasileiro quis dizer: Eu não vou

O que o brasileiro diz: A gente se vê, vamos combinar ok?

O que o gringo entende: Ele quer manter contato (apesar de, estranhamente, não termos o contato um do outro)

O que o brasileiro quis dizer: Nada.

O que o brasileiro diz: Deixa eu te falar uma coisa/É o seguinte

O que o gringo entende (especialmente depois de incessantes repetições): Ele pensa que eu sou retardado ou surdo.

O que o brasileiro quis dizer: A-ham.

O que o brasileiro diz: Abraço! Beijo!

O que o gringo entende: Ele realmente gostou de mim!

O que o brasileiro quis dizer: Se cuida, tchau!

O que o brasileiro diz: Você fala português super bem!

O que o gringo entende: Que ótimo! Minha gramática e sotaque estão muito melhores do que eu pensava…

O que o brasileiro quis dizer: Que ótimo, um gringo se esforçando para aprender português! Na realidade o sotaque e os erros gramaticais são tão grotescos que eu quase não entendo nada do que ele fala, mas ainda assim… Um gringo tentando aprender português.

E aí, vocês concordam com a lista ou acham que o pessoal da Economist foi duro demais com nosso “jeitinho” de comunicar?

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Demite o Mantega, Dilma!

A sugestão é da revista britânica The Economist, mas eu faço coro.

Se Dilma quer se reeleger, ela deve trocar sua equipe econômica – e logo.

Dois anos após crescer 7,5%, a economia brasileira pode amargar um crescimento próximo a 1% em 2012. Pior, os investimentos estão em um nível recorde – de baixa. Enquanto no Peru o investimento corresponde a 30% do PIB e a 27% do PIB no Chile e na Colômbia, no Brasil ele chegou a 18,7%.

A The Economist destaca que o governo tem tentado incentivar o investimento e a produção, baixando a taxa básica de juros em mais de cinco pontos percentuais (para o nível atual, de 7,25%, apenas dois pontos percentuais acima da inflação) e concedendo uma enormidade de incentivos fiscais.

Porém, a forma que isso tem sido feito apenas aumenta a incerteza no ambiente econômico brasileiro, já bastante instável e complicado. O Brasil sempre foi um país caro: custos trabalhistas, logística defasada, etc. Tudo o que eu sempre falo aqui.

Quando se cresce constantemente acima de 4,5% é difícil argumentar. Mas crescendo entre 1% e 1,5%, fica difícil se manter o status quo.

JUST two years ago, when Dilma Rousseff was elected Brazil’s president, the country’s economy was booming. It then ground to a halt and is now struggling to recover. Despite increasingly frantic official efforts at stimulation, the moribund creature grew by only 0.6% in the third quarter—half the number forecast by Guido Mantega, the finance minister. Most market analysts now expect GDP growth to be less than 1.5% this year and not much more than 3% next year. So much for the notion that the B in the BRICs is a speedy economy.

The motors of growth that powered Brazil in the past decade are sputtering. Prices of commodity exports, though still high, are no longer rising. Consumers are using more of their income to pay off the loans with which they had bought cars and televisions. Low unemployment means there are fewer idle hands to be put to work. Instead of relying on consumption, growth now has to come from higher productivity and investment. That means hacking away at the “Brazil cost”: the combination of red tape, heavy taxes, expensive credit, creaking infrastructure and an overvalued currency that makes it a punishingly expensive country to do business in.

Esses comentários fizeram barulho na imprensa brasileira hoje, repercutindo no governo.

“No dia em que a Economist nomear ministro no Brasil nós deixaremos de ser República”, disse Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Pois bem, a The Economist não nomeia ministro. Mas quando é que a imprensa brasileira especializada vai sair de cima do muro (rabo preso?) e criticar a política econômica acéfala de Guido Mantega?

Já passou da hora de Mantega cair. E se Dilma não perceber isso logo, em 2014 ela deve cair junto com ele.

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Mexa-se: sedentarismo mata tanto quanto o tabagismo!

Sedentarismo é uma pandemia global, e já mata tanto quanto o tabagismo. Estima-se que quase 10% das mortes relacionadas a problemas cardíacos sejam relacionadas à falta de exercícios frequentes. Em 2010, 5,3 milhões de pessoas morreram de problemas derivados do sedentarismo: câncer, diabetes, etc.

Da BAND:

Um terço da população mundial adulta é fisicamente inativa e o sedentarismo mata cerca de cinco milhões de pessoas anualmente, segundo estudo de especialistas publicado nesta quarta-feira na revista de medicina britânica The Lancet.

De acordo com o trabalho, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos – o que representa 1 bilhão e meio de pessoas no mundo – não seguem as recomendações de atividade física. O problema foi descrito pelos cientistas como uma “pandemia”.

O quadro para os adolescentes é ainda mais preocupante. Quatro em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente.

A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados por uma duração de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou até mesmo a combinação das duas coisas.

Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos.

E se você acha que este é um problema dos países ricos, enganou-se. Segundo infográfico divulgado pela The Economist, o Brasil é mais sedentário que os EUA. Aqui, mais de 40% dos homens e de 50% das mulheres não se exercitam regularmente. É mole?

E você, tem se exercitado? Cuide da sua saúde!

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