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A arte da persuasão: sete passos para se tornar um expert em vendas

Trabalhe você com vendas ou não, a habilidade de convencer outras pessoas, especialmente executivos com décadas de experiência, é fundamental para o seu sucesso profissional. Ao procurar um emprego, descrever uma ideia, apresentar um projeto ou discutir tópicos acadêmicos, o bom vendedor se sobressai.

Por isso, resolvi traduzir trechos deste fantástico artigo escrito por Carl Robinson.

1)      O mais importante passo é a atitude. Você precisa se relacionar com os executivos como um parceiro, não como um vendedor (ou pedinte). A reunião jamais deve ser entre adversários, mas entre pessoas de sucesso que decidiram se reunir porque têm um interesse comum para resolver problemas de forma criativa e eficaz.

CEOs  querem lidar com pessoas que são iguais a eles. Sim, há alguns arrogantes, tão cheios de si mesmos que sequer querem que você respire o mesmo ar que eles, e com estes é absolutamente fundamental que você os trate como iguais, ou você se arrependerá caso consiga a venda (eles certamente serão clientes insuportáveis). Tratá-los como iguais não significa que você tenha que ter o título de CEO, mas requer que você acredite e sinta que você é igual a eles e que o seu produto ou serviço tem tanto valor quanto o deles. Como Alan Weiss frequentemente diz, “A primeira venda é para você mesmo”. Se você não se vê como um parceiro, você será demitido, figurativa ou literalmente.

2)      O segundo passo é entender que parceiros não fazem apresentações, eles têm discussões. O momento em que você entrar no escritório de um executivo com uma apresentação em Power Point ou uma elegante pasta com uma apresentação, você se tornou mais um vendedor sob os olhos de lince de seu interlocutor. A não ser que você represente uma empresa envolvida em mídias visuais, a apresentação quebra o ritmo da discussão e a conexão interpessoal que você precisa desenvolver, em que o executivo lhe vê como alguém que pode ajudar sua empresa. Se você não conseguir esta conexão interpessoal, seu competidor ficará com a venda.

3)      Terceiro, é importante que você assuma o controle da discussão, fazendo perguntas sobre o que o seu potencial cliente precisa e fornecendo exemplos de como você ajudou outros clientes a resolver problemas similares. Foque nos resultados atingidos… não no conteúdo ou nos processos. Exemplos relevantes provam sua capacidade. Recitar uma lista de serviços, não. Tente não se ater a perguntas como “Conte-me sobre você ou sua empresa”. Não entre em um jogo de vendas. Ao invés, dê um resumo MUITO BREVE e pergunte sobre as necessidades de seu potencial cliente: “Por que você quis se reunir comigo/conosco hoje?” Com a resposta, você terá material com que trabalhar. Assim você pode responder de forma relevante e desenvolver uma conversa de reais parceiros comerciais.

4)      Você precisa praticar (e saber os detalhes do seu produto/serviço) tão bem que você possa conversar a respeito de forma relaxada e confiante. Pratique bastante, até que você possa responder quaisquer perguntas espontaneamente sobre sua empresa ou serviços. Além disso, saber conversar sobre outros assuntos que não apenas negócios ou esportes é muito importante.

5)      Você precisa antecipar qualquer objeção possível e ter uma resposta objetiva ensaiada e pronta. Objeções são previsíveis e parte do jogo. Você deve ter prontas e atestadas respostas convincentes para perguntas corriqueiras. Não há desculpas para se estar despreparado nas perguntas corriqueiras. Sempre reconheça a objeção… só não super-complique. Não fique defensivo, nem exagere nos argumentos.

6)      Olho no relógio. Não deixe seu cliente comunicar a hora da reunião acabar. Se você tem apenas 30min e a conversa se desenrola em amenidades, ótimo! Não entre em pânico tentando cobrir tudo o que sobrou nos últimos 2min. Reconheça que o tempo está apertado e assuma que seu interlocutor quer continuar a conversa, dado que há mais para se discutir. Não saia do escritório sem solicitar uma nova reunião. Se a parceria se desenvolveu de forma positiva, você terá uma nova reunião. Lembre-se: quanto mais lenta a venda, melhor ela será.

7)      Por último, faça um resumo de cada reunião ou telefonema com seus clientes. Anote perguntas e objeções novas, contra-argumentos utilizados e desenvolva respostas SUCINTAS. E então, pratique, pratique, pratique.

 

Se você tem outras dicas que podem ajudar, coloque-as nos comentários!

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Sobre cervejas e oligopólios

Do Exame.com:

Durou apenas cinco meses a vice-liderança da Petrópolis no mercado de cervejas brasileiro. De acordo com dados da Nielsen referentes ao mês de fevereiro, a Schincariol retomou a segunda posição e fechou o mês com 10,4% de participação nas vendas. A Petrópolis, dona das marcas Itaipava e Crystal, ficou com 10,3% em terceiro lugar. A Ambev permanece em sua folgada liderança com 68,5% das vendas e a Heineken é a quarta com 8,4%.

Ambev: firme e forte na liderança do mercado de cervejas no Brasil

Do Bem Paraná:

Comer fora de casa ficou 15,07% mais caro em Curitiba nos últimos 12 meses. O aumento supera a média nacional de 10,33% e é o maior aumento apontado pelos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgados ontem. O aumento do item supera a alta de preços de alimentos e bebidas em geral, tanto em Curitiba (8,81%) quanto no Brasil (6,82%) para o período.
Dentro deste item, Alimentação fora do domicílio, o subitem Lanches apresentou o maior avanço de preço com 15,78%, seguido por Doces com 15,33% e Refeição com alta de 15,30%. A cerveja ficou em média 14,86% mais cara em Curitiba.
Na média nacional o aumento maior foi apresentado no custo da Refeição, com alta acumulada de 10,41% nos últimos 12 meses.  A alta mais intensa foi da cerveja, de 11,35%, e a menos intensa, de 7,07%, foi verificada nos preços dos doces.
Considerando apenas o mês de fevereiro, o brasileiro que se alimenta fora de casa desembolsou 0,59% a mais. Já em Curitiba, ao contrário da comparação dos últimos 12 meses, o aumento foi menor, ficou em 0,24%. [destaque em negrito dado por mim]

Você acha que a concentração no mercado cervejeiro brasileiro facilita altas de preço?

Quais os principais critérios que você leva em conta para comprar cerveja?

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